domingo, 10 de outubro de 2010

PAGA, J’AQUIM!

Em 13 de Outubro de 2006 noticiava o jornal Público:

Em Aveiro, onde se deslocou para presidir à assinatura de vários protocolos de investimento, Manuel Pinho disse que "a crise acabou" e que se vive "um ponto de viragem" na economia, porque "já não se fala em recessão e em investimento zero".
"O Governo herdou um défice das finanças públicas totalmente descontrolado e cheio de operações extraordinárias, a economia em terreno negativo e o aumento do desemprego", frisou.
"Foram criados 48 mil empregos, no último semestre a taxa de desemprego baixou dez por cento, a economia está a crescer e o défice das finanças públicas a caminho de ser controlado", afirmou o governante.
Para o ministro, "o sonho de uma economia mais puxada pelas exportações e não pelo consumo, por empresas portuguesas a vingar na economia global, está-se a verificar".
Manuel Pinho ilustra com a terceira posição no quadro europeu dos países cujas exportações mais cresceram no último semestre, logo a seguir à Alemanha e à Finlândia.
O ministro sublinha que "há sinais da confiança das empresas e de bom ambiente de negócios que atraem o investimento"
De então para cá, o que mudou?
Para o comum dos portugueses, os famigerados PECs 1, 2 e 3, e os mais que se seguirão.
Para o ex-ministro Manuel Pinho, a ida para os Estados Unidos, para leccionar uma cadeira na Universidade de Columbia, com o patrocínio de 3 milhões de euros da EDP, empresa em que o Estado Português tem uma participação de 20% através da Parpublica, e de 5,7% através da Caixa Geral de Depósitos.
Para bom entendedor, meio PEC já é demais.

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