quarta-feira, 29 de setembro de 2010

“"Ao contrário do que se pensa, os vereadores da oposição estão ao lado do Executivo da CDU"

Um texto que diz (quase) tudo.
Caro leitor leia com atenção:

Ao contrário do que se pensa, os vereadores da oposição estão ao lado do Executivo da CDU"

"A oposição não pretende de forma alguma estagnar o desenvolvimento de Alpiarça e está disposta a colaborar com o executivo da CDU desde que este «seja bem claro, bem explícito» o que ficou bem demonstrado quando à «questão do empréstimo dos seis milhões de euros», mas a falta de descrição como o «plano de intenções» impediu que aprovassem a proposta da CDU.”

O plano de intenções é, infelizmente claro como água.
A CM atingiu um nível de endividamento acima do que a lei permite, tem sérios problemas de tesouraria, herdou várias obras para as quais não havia dinheiro.
O empréstimo, ao contrário do que se disse, não trás mais endividamento para o município.
O plano de intenções é tão claro, tão claro que até custa a explicar…
O plano de intenções é conseguir dinheiro para pagar as dívidas que foram herdadas, impedir uma rotura de tesouraria e possibilitar a concretização de alguns dos projectos inseridos no Programa Eleitoral da CDU.

“Um dos problemas do executivo e dos vereadores da oposição é a falta de transparência que continua a ser o baluarte por parte dos socialistas e, enquanto o executivo da CDU não conseguir apresentar «projectos credíveis que contribuam para melhoramentos em Alpiarça» dificilmente poderá haver acordo por parte dos vereadores da oposição.”

O que se pretenderá dizer é que a transparência “continua a ser o baluarte dos socialistas” e não conforme se afirma no texto “Um dos problemas do executivo e dos vereadores da oposição é a falta de transparência que continua a ser o baluarte por parte dos socialistas”.

Transparência é coisa que não tem faltado a esta gestão.
Finalmente todos sabemos o que deve e a quem deve a CM.
Todos os eleitos tiveram acesso ao relatório da auditoria e para a sua apresentação, o Presidente da CM convocou um plenário com todos os eleitos.
Agora, ao contrário do passado, todas as perguntas têm resposta e toda a documentação é facultada.
Agora, todos os eleitos são convidados para todas as actividades promovidas quer pela CM, quer pela A. Municipal, quer pela Junta de Freguesia.
Agora, não se escondem actas nem se manipulam os números.
O Secretário de Estado José Junqueiro já percebeu a gravidade da situação que a CM vive.
Os eleitos do PS ainda não perceberam…ou não quiseram perceber…

sábado, 25 de setembro de 2010

Assembleia Municipal de Alpiarça reune Quinta- Feira

Vinho de Alpiarça conquista Medalha de Prata

  
No âmbito da AMPV – Associação de Municípios Portugueses do Vinho, estiveram em Itália no Concurso Enológico Internacional “La Selezione del Sindaco”, vinhos Portugueses que concorreram com mais de 1400 vinhos de vários países, tendo Portugal sido o país mais medalhado, para além do país anfitrião, a Itália.     O vinho da Quinta da Lagoalva de Cima – Alpiarça conquistou uma medalha de prata, assim como o Município de Alpiarça o diploma da medalha de prata, pelo facto de a Quinta da Lagoalva de Cima se situar no concelho de Alpiarça e ter sido uma das escolhas do Presidente da Câmara a apresentar a concurso.     Estes prémios foram entregues na Alpiagra, no dia 19 de Setembro, pelo  enólogo da AMPV  Sérgio Oliveira. O Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça congratulou a Quinta da Lagoalva de Cima pela medalha agora conquistada, e mostrou a sua satisfação pelo prestígio que os vinhos de Alpiarça alcançam, bem como globalmente os vinhos portugueses, a nível Internacional.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

PCP promove Jornadas Parlamentares em Santarém


JORNADAS PARLAMENTARES DO PCP
11 e 12 de Outubro

Santarém

O Grupo Parlamentar do PCP promove nos próximos dias 11 e 12 de Outubro 2010, as suas Jornadas Parlamentares, no Santarém Hotel, na Cidade de Santarém.

A Sessão de Abertura terá lugar pelas 12.00 horas do dia 11 de Outubro.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Os Águias comemoram 88º aniversário

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Mensagem do Presidente
Aos Associados

 

88 Anos, estamos de Parabéns.
Uma realidade, um modo de estar, um projecto...
Obrigado a todos os que tornaram isto possível.
Não queremos deixar passar esta ocasião, sem de algum modo a assinalar, dado os acontecimento  recentes e de  grande  importância na  evolução do nosso  Clube, quer nos melhoramentos das infra-estruturas, quer nas medidas administrativas, que vão definir e alterar definitivamente o futuro da vida do nosso Clube.

Esta Direcção  tem  desenvolvido  o seu trabalho,   de uma forma consciente,  sustentável, transparente, solidária, projectando o futuro com  o objectivo de  melhorar  efectivamente   a qualidade dos serviços que presta aos Associados, assim como a todos aqueles que constituem as nossas modalidades desportivas, actividades Culturais, Recreativas e de carácter social .

Pensamos que temos atingidos os objectivos, embora estejamos conscientes que ainda há muito por fazer e melhorar, para isso contamos com a participação dos associados e amigos, que ao longo dos últimos anos têm colaborado connosco e contribuído activamente para o desenvolvimento do nosso Clube, que têm tornado possível a qualificação das nossas horas de lazer e também na formação dos nossos filhos, nomeadamente na Educação física e intelectual.

Caro Associado, o Clube Desportivo “Os Águias”, está de parabéns, pelo lugar alcançado na vida Associativa da nossa Freguesia e do nosso Concelho e também a nível nacional.

Em todos os escalões de Futebol, tem mantido um lugar de destaque, sendo notado e referenciado em várias ocasiões, como um exemplo a seguir.

Está de parabéns por ter no seio dos seus colaboradores, um grupo de homens e mulheres, que com dedicação, empenho e qualidade, têm desenvolvido a sua tarefa exemplarmente.

Está de parabéns por ter uma das melhores escolas de Futebol de Formação do Distrito.

Está de parabéns pelo seu relacionamento com todas as Colectividades, Clubes e Associações que se têm cruzado connosco no desenrolar das nossas actividades.

Aproveitamos esta ocasião para publicamente agradecer à C.M. Alpiarça e Junta de Freguesia de Alpiarça, a confiança que têm depositado no nosso Clube e nos seus dirigentes em particular.

A todos os que estão ligados a este clube nas diversas secções e aos que entretanto se nos juntarem, votos de uma excelente época 2010/2011.

Espero que todos os intervenientes nas secções colaborem durante este mês de Outubro que se aproxima para as comemorações do 88º Aniversario do nosso clube.

 Esperamos ainda continuar a merecer a confiança dos nossos Associados.

Henrique Santana
Presidente do C.D. “Águias” de Alpiarça

Jerónimo de Sousa no distrito de Santarém

Jerónimo de Sousa, Secretário geral do PCP desloca-se no dia 3 de Outubro, domingo, ao distrito para participar em iniciativas em Ourém e Salvaterra


13 Horas – Ourém
Almoço-convívio no Restaurante Chico Santo Amaro (em S. Sebastião – Atouguia)
Momento musical com Samuel

16 Horas – Salvaterra de Magos
Lanche – Convívio na praça de touros de Salvaterra
Animação musical com Zé Beto

terça-feira, 21 de setembro de 2010

José Barata Moura é o mandatário da candidatura de Francisco Lopes

http://www.youtube.com/watch?v=IKipRnTLr68&feature=player_embedded



José Barata Moura, Professor Catedrático da Universidade de Lisboa, autor de uma vasta obra no campo da filosofia e militante do PCP, aceitou “honrado” o convite para mandatário nacional da candidatura de Francisco Lopes à Presidência da República.

José Barata Moura é o Mandatário Nacional da Candidatura de Francisco Lopes à Presidência da República.

José Barata Moura, 62 anos, Professor Catedrático da Universidade de Lisboa (Faculdade de Letras, Departamento de Filosofia).
Reitor da Universidade de Lisboa (1998 – 2006).

É Vice-presidente da Internacionale Gesellschaft Hegel-Marx fur dialektisches Denken.
É membro da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Internacional da Cultura e da Academia Pedro Hispano.

Autor de uma vasta obra no campo da Filosofia. Tradutor para português de obras de Hegel, de Marx e de Engels.

A par da carreira académica desenvolveu uma intensa actividade cultural e política como autor e intérprete de canções de intervenção, antes e depois do 25 de Abril. Autor e intérprete também no domínio da canção infantil.

Foi deputado ao Parlamento Europeu (1993 – 1994).

Grande Oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Vitorino cantou e...encantou!

Mais um grande espectáculo na Alpiagra 2010!
Aqui fica uma selecção de fotos,algumas delas pouco comuns...
É verdade, nós até vimos o Vitorino de boné branco.
E você onde estava ao final da tarde de domingo?

Ah, pois é!

Reabriu, no passado sábado, dia 18 de Setembro, o café no Centro de Trabalho do PCP, em Alpiarça. Aberto todos os dias, serve refeições ao almoço e jantar, bem como comida para fora.


Mas afinal há obra???



Depois das obras de beneficiação e recuperação efectuadas em todas as escolas para que a abertura do ano escolar 2010-2011 decorresse nas melhores condições, os serviços da Câmara Municipal de Alpiarça estão a proceder à pavimentação do recreio da escola EB1 de Alpiarça, em 2 fases, para não perturbar o funcionamento das actividades lectivas.

Em breve, proceder-se-á à pintura exterior dos edifícios e à substituição de parte dos telhados. Estas obras estão a decorrer a um bom ritmo.
 
Estas intervenções, indo ao encontro das solicitações dos encarregados de educação irão trazer mais qualidade, em termos sanitários, a toda a comunidade educativa.

domingo, 19 de setembro de 2010

"A imparcialidade da notícia"

Ohhhh, Coitadinho!!!

Parece que anda por ainda um Sr. que não gosta de ser criticado, sobretudo quando se demonstra a sua má-fé. E vai daí, porque não suporta ser contrariado, toca a atacar.

Começa por dizer que ignora textos publicados em outros blogues, e são-lhe de tal maneira indiferentes que merecem um comentário com destaque no seu pasquim. Nem quero imaginar o que faria se o perturbassem.

Quando às coisas que publica, não tenho dúvidas que só publica o que quer. É um direito que lhe assiste. Há muito tempo que isso ficou bem claro. E por isso mesmo as suas publicações se resumem ao ataque desenfreado ao trabalho do novo Executivo e às actividades estonteantes da Sra. Governadora Civil. Obviamente sempre tendo como principio “ a imparcialidade da notícia”.

Não tem que dar notícias da Alpiagra diariamente. É um facto. Aliás pode dar notícias do que quiser. Melhor faria se não escrevesse nada. Porque notícias poucas dá e para as suas histórias, já começa a faltar a paciência a toda a gente.

Quando às notícias que entendeu dar sobre a Alpiagra, em devida altura, como diz, vou relembrar o que escreveu sobre o assunto, sempre com imparcialidade, claro está. Em 10 de Setembro, véspera da inauguração da Feira, escreveu “Sónia Sanfona na inauguração da Alpiagra – A Governadora Civil de Santarém, Sónia Sanfona, acompanha, amanhã pelas 16 horas, o Secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, na inauguração da Alpiagra 2010 – Feira Agrícola e Comercial de Alpiarça”. Será que estaria mais alguém na inauguração? Não me parece. Pelo menos alguém digno de registo. Continuando. No dia 2 de Setembro, 9 dias antes do início da feira escreveu “Tudo indica que a “Alpiagra” com o seu fraco programa e a falta de bons artistas vai ser uma decepção“. E hoje, anuncia que é o último dia da Alpiagra, apelando a que visitem os vários stands da feira expostos no espaço da feira e para acabar o dia da melhor forma nada como ouvir o Vitorino”.

E estão dadas as notícias sobre a Alpiagra. De facto, tenho que concordar quando diz que é um jornal apenas diferente. Diria mesmo muito diferente, para não dizer outras coisas. Quanto a ser uma referência na informação alpiarcense com notícias sempre actualizadas, estávamos tramados se contássemos com este blogue. Quanto ao anonimato, deve ser a sua veia humorística a vir ao de cima.

Quanto a desmentir notícias, não vale a pena. Até porque depois deixava de ter com que se entreter. Continue com o seu divertimento, já que não tem mais que fazer.

A Alpiagra é uma festa partidária

 Doutora Vuvuzela "sem papas na língua"

- Dra. Vuvuzela dê-nos a sua opinião sobre esta edição da Alpiagra:
- Dou com todo gosto.
A Alpiagra deste ano não prestou para nada. Notaram-se algumas lacunas que são indesculpáveis. Ao contrário de outros anos, convidaram toda a gente para a inauguração.
Mas o mais grave foi terem transformado uma festa que deveria ser para todos num ajuntamento partidário.
Doa a quem doer isto tem que ser denunciado. Fazer um comício do PCP na Alpiagra é demais!
- Um comício do PCP?
- Sim, um comício do PCP. Eu não falo de cor, tenho provas!
Veja só esta foto:

- Mas essa foto não é da Festa do Avante?
- Não senhor. Esta foto é do comício de inauguração da Alpiagra.
Uma vergonha! Veja só quem aqui está: Jerónimo de Sousa, Francisco Lopes e…Octávio Augusto!
Nem o presidente da Câmara pôde participar!

- Desculpe mas eu vi lá o presidente da Câmara…
- Sim, é verdade, mas foi no outro comício que eles fizeram logo a seguir à inauguração. Veja aqui as provas: Primeiro juntaram-se à sombra e depois subiram para o palco!
 


- Essa foto também é da Alpiagra?
- Sim senhor. Mas há mais. Sabe quem é este rapaz? Um militante do PCP disfarçado de Secretário de Estado!

- Desculpe mas esse eu ouvi. Chama-se José Junqueiro e é mesmo Secretário de Estado…
- Não senhor! Este é um militante do PCP disfarçado. Mas se você esteve lá, ouviu com certeza o que o homem disse…
- Ouvi, ouvi…
- E acha que ele é do governo? Francamente!
Veja a bandeira que eles içaram quando a banda de Alpiarça estava a tocar o "Avante camarada":

- Confesso que não reparei.
- Pois é, vocês vão lá e não vêem nada!

- Desculpe, mas há uma coisa que me está a fazer confusão. A senhora que estava a içar a bandeira não era a Sónia Sanfona?

- Era mas foi ao engano e quando se apercebeu que estava numa festa partidária...já era tarde.

- Considera então que a Alpiagra foi uma festa partidária?
- Mas alguém tem dúvidas? 
Veja só as pinturas que estavam a decorar o recinto:



- Pergunto: Ninguém faz nada? Esta gente está a dar cabo da nossa terra!
 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Mais uma pérola a que JÁ nos vamos habituando



A “oposição” voltou a dar um ar da sua graça.
Desta vez para dizerem que apoiarão o executivo nas medidas concretas que venha a propor…
Mas quem é a “oposição”?
É um “leitor” não identificado!
Para que a coisa fosse mais credível, faltou acrescentar o habitual comentário do Sr. Administrador a tranquilizar o dito “opositor” de que a sua identidade não seria revelada…para que não viesse a ter problemas…

Mais uma grande noite na Alpiagra!


Foi lindo de se ver o concerto dos Tara Perdida ontem na Alpiagra!
Foi um concerto intenso, dinâmico e contagiante que agarrou jovens e pessoas de todas as idades!
No final do concerto os membros da banda, num gesto pouco comum, vieram beber um copo com a malta. Foi giro e eu estive lá!

Só contaram p'ra vocês...


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O "Jornaleiro"

É bom saber que finalmente as pessoas começam a assumir as suas posições e deixar de comentar como se fossem simples leitores anónimos. O primeiro passo está dado através do autor de um blogue Alpiarcense, o mesmo que acha que o seu blogue é um órgão de comunicação social/jornal (??), com notícias sempre actualizadas e que para além disso apregoa uma suposta isenção.

Relativamente ao jornal, nem vou comentar. Não passa de megalomania descontrolada. É um blogue, não mais do que isso. Em que constam opiniões do administrador e talvez de alguns leitores. Já tenho algumas dúvidas se existem mais opiniões para além das do próprio administrador, mas enfim…

Quanto às notícias sempre actualizadas sobre o que se passa em Alpiarça, não deixa de ter a sua graça, se constatarmos que está a decorrer uma feira, a Alpiagra, e ainda não vimos uma única notícia sobre o assunto. Talvez seja porque antes desta feira começar o grande “jornalista” alvitrava um grande fracasso, não sei com que fundamentos. Talvez fosse com base nos seus desejos, suponho. Infelizmente não lhe fizeram a vontade, a feira tem corrido bem, com muitas pessoas, os espectáculos têm agradado à população em geral.

Quanto à isenção, não fosse uma coisa perfeitamente doentia, e tinha a sua piada. Desde histórias inventadas, mas que supostamente são informações sempre recebidas através de leitores devidamente identificados ou de fontes fidedignas muito próximas ou do Executivo ou até mesmo da CDU e/ou PCP, ao constante ataque ao trabalho deste Executivo e de facto não se compreende onde está a isenção.

Acusar este Executivo, sobretudo o seu Presidente, de viver num castelo e não descer à terra esquecendo-se do povo que o elegeu? Francamente. Depois de termos sido governados durante 12 anos, em que festas no âmbito da Feira do Vinho eram feitas à porta fechada só para uma elite, em que o próprio presidente da CM não saía à rua, andava com segurança pessoal, não contactava com a população. Já chega de tanta graçola.

O Sr. Presidente da Câmara, Mário Pereira, não sai do seu castelo para ir ouvir o Povo. Ele próprio faz parte desse Povo. Nunca teve uma postura de altivez e não terá agora. Mantém exactamente a mesma postura que sempre o caracterizou. Uma postura afável, compreensiva e, sobretudo, HUMILDE.

Quanto às festarolas já muito foi dito e é assunto que o “grande jornalista” cá do sítio desconhece, pelas simples razão de não ter estado em nenhuma delas.

Afirmar peremptoriamente que se vivia melhor em Alpiarça antes da tomada de posse deste novo Executivo eu consigo entender. Aquele ambiente pidesco e intimidatório agradava a muitas pessoas, porque vai de encontro à sua maneira de estar e ver a vida.

Agora os exemplos que dá, é que francamente. A praça Velha, que durante anos e anos, foi só terra, sem qualquer arranjo, não incomodava ninguém. Agora que está a ser remodelada, incomoda tremendamente não sei bem quem.

Depois entramos no campo da falta de educação e de respeito, mas também não é surpresa nenhuma. Expressões como “mostre trabalho”, “lérias, “artolas”, etc. Sem comentários. E o que dizer da forma como se dirige ao Sr. Presidente da CM, bem como as exigências que faz. Mas quem é este senhor? Esclareçam-me por favor.

Quanto às dívidas feitas pelos anteriores executivos é, tristemente, motivo de orgulho para alguns, que acham que os fins justificam os meios. Felizmente que a CDU não pensa desta forma. São as tais diferenças que distinguem uns dos outros. É tudo uma questão de princípio. Mas quando não se os tem, não há nada a fazer.



Quanto à suposta dívida que o actual Executivo está a fazer, entenda-se plano de saneamento financeiro, não vale a pena explicar mais. Se ainda não conseguiu entender é porque nunca chegará lá. Infelizmente a inteligência e a perspicácia não são características inatas. Como diria a juventude de agora, TEMOS PENA!






quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ainda a Festa do Avante

(Artigo do insuspeito Miguel Esteves Cardoso publicado em 2007 mas que mantém inteira actualidade)

"Dizem-se muitas mentiras acerca da Festa do Avante! Estas são as mais
populares: que é irrelevante; que é um anacronismo; que é decadente; que é um grande negócio disfarçado de festa; que já perdeu o conteúdo político; que hoje é só comes e bebes.
Já é a Segunda vez que lá vou e posso garantir que não é nada dessas coisas e que não só é escusado como perigoso fingir que é. Porque a verdade verdadinha é que a Festa do Avante faz um bocadinho de medo.
O que se segue não é tanto uma crónica sobre essa festa como a reportagem de um preconceito acerca dela - um preconceito gigantesco que envolve a grande maioria dos portugueses. Ou pelo menos a mim.
Porque é que a Festa do Avante faz medo?
É muita gente; muita alegria; muita convicção; muito propósito comum.
Pode não ser de bom-tom dizê-lo, mas o choque inicial é sempre o mesmo: chiça!, Afinal os comunistas são mais que as mães. E bem dispostos. Porquê tão bem dispostos? O que é que eles sabem que eu ainda não sei?
É sempre desconfortável estar rodeado por pessoas com ideias contrárias às nossas. Mas quando a multidão é gigante e a ideia é contrária é só uma só - então, muito francamente, é aterrador.
Até por uma questão de respeito, o Partido Comunista Português merece que se tenha medo dele. Tratá-lo como uma relíquia engraçada do século XX é uma desconsideração e um perigo. Mal por mal, mais vale acreditar que comem criancinhas ao pequeno-almoço.
BEM SEI QUE A condescendência é uma arma e que fica bem elogiar os comunistas como fiéis aos princípios e tocantemente inamovíveis, coitadinhos.
É esta a maneira mais fácil de fingir que não existem e de esperar, com toda a estupidez, que, se os ignoramos, acabarão por se ir embora.
As festas do Avante, por muito que custe aos anticomunistas reconhecê-lo, são magníficas.
É espantoso ver o que se alcança com um bocadinho de colaboração. Não só no sentido verdadeiro, de trabalhar com os outros, como no nobre, que é trabalhar de graça.
A condescendência leva-nos a alvitrar que "assim também eu" e que as festas dos outros partidos também seriam boas caso estivessem um ano inteiro a prepará-las. Está bem, está: nem assim iam lá. Porque não basta trabalhar: também é preciso querer mudar o mundo. E querer só por si, não chega. É preciso ter a certeza que se vai mudá-lo.
Em vez de usar, para explicar tudo, o velho chavão da " capacidade de organização" do velho PCP, temos é que perguntar porque é que se dão ao trabalho de se organizarem.
Porque os comunistas não se limitam a acreditar que a história lhes dará razão: acreditam que são a razão da própria história. É por isso que não podem parar; que aguentam todas as derrotas e todos os revezes; que são dotados de uma avassaladora e paradoxalmente energética paciência; porque acreditam que são a última barreira entre a civilização e a selvajaria. E talvez sejam. Basta completar a frase "Se não fossem os comunistas, hoje não haveria..." e compreende-se que, para eles, são muitas as conquistas meramente "burguesas " que lhe devemos, como o direito à greve e à liberdade de expressão.
É por isso que não se sentem "derrotados". O desaparecimento da URSS, por exemplo, pode ter sido chato mas, na amplitude do panorama marxista-leninista, foi apenas um contratempo. Mas não é só por isso que a Festa do Avante faz medo. Também porque é convincente. Os comunas não só sabem divertir-se como são mestres, como nunca vi, do à-vontade. Todos fazem o que lhes apetece, sem complexos nem receios de qualquer espécie. Até o show off é mínimo e saudável.
Toda a gente se trata da mesma maneira, sem falsas distâncias nem proximidades. Ninguém procura controlar, convencer ou impressionar ninguém. As palavras são ditas conforme saem e as discussões são espontâneas e animadas. É muito refrescante esta honestidade. É bom (mas raro) uma pessoa sentir-se à vontade em público. Na Festa do Avante é automático.
Dava-nos jeito que se vestissem todos da mesma maneira e dissessem e fizessem as mesmas coisas - paciência. Dava-nos jeito que estivessem eufóricos; tragicamente iluminados pela inevitabilidade do comunismo - mas não estão. Estão é fartos do capitalismo - e um bocadinho zangados.
Não há psicologias de multidões para ninguém: são mais que muitos, mas cada um está na sua. Isto é muito importante. Ninguém ali está a ser levado ou foi trazido ou está só por estar. Nada é forçado. Não há chamarizes nem compulsões. Vale tudo até o aborrecimento. Ou seja: é o contrário do que se pensa quando se pensa num comício ou numa festa obrigatória. Muito menos comunista.
Sabe bem passear no meio de tanta rebeldia. Sabe bem ficar confuso.
Todos os portugueses haviam de ir de cinco em cinco anos a uma Festa do Avante, só para enxotar estereótipos e baralhar ideias.
Convinha-nos pensar que as comunas eram um rebanho mas a parecença é mais com um jardim zoológico inteiro. Ali uma zebra; em frente um leão e um flamingo; aqui ao lado uma manada de guardas a dormir na relva.
QUANDO SE CHEGA à Festa o que mais impressiona é a falta de paranóia.
Ninguém está ansioso, a começar pelos seguranças que nos deixam passar só com um sorriso, sem nos vasculhar as malas ou apalpar as ancas. Em matéria de livre de trânsito, é como voltar aos anos 60.
Só essa ausência de suspeita vale o preço do bilhete. Nos tempos que correm, vale ouro. Há milhares de pessoas a entrar e a sair mas não há bichas. A circulação é perfeitamente sanguínea. É muito bom quando não desconfiamos de nós.
Mesmo assim tenho de confessar, como reaccionário que sou, que me passou pela cabeça que a razão de tanta preocupação talvez fosse a probabilidade de todos os potenciais bombistas já estarem lá dentro, nos pavilhões internacionais, a beber copos uns com os outros e a divertirem-se.
A Festa do Avante é sempre maior do que se pensa. Está muito bem arrumada ao ponto de permitir deambulações e descobertas alegres. Ao admirar a grandiosidade das avenidas e dos quarteirões de restaurantes, representando o país inteiro e os PALOP, é difícil não pensar numa versão democrática da Exposição do Mundo Português, expurgada de pompa e de artifício. E de salazarismo, claro.
Assim se chega a outro preconceito conveniente. Dava-nos jeito que a festa do PCP fosse partidária, sectária e ideologicamente estrangeirada. Na verdade, não podia ser mais portuguesa e saudavelmente nacionalista.
O desaparecimento da União Soviética foi, deste ponto de vista, particularmente infeliz por ter eliminado a potência cujas ordens eram cegamente obedecidas pelo PCP.
Sem a orientação e o financiamento de Moscovo, o PCP deveria ter também fenecido e finado. Mas não: ei-lo. Grande chatice.
Quer se queira quer não (eu não queria), sente-se na Festa do Avante!
Que está ali uma reserva ecológica de Portugal. Se por acaso falharem os modelos vigentes, poderemos ir buscar as sementes e os enxertos para começar tudo o que é Portugal outra vez.
A teimosia comunista é culturalmente valiosa porque é a nossa própria cultura que é teimosa. A diferença às modas e às tendências dos comunistas não é uma atitude: é um dos resultados daquela persistência dos nossos hábitos. Não é uma defesa ideológica: é uma prática que reforça e eterniza só por ser praticada. (Fiquemos por aqui que já estou a escrever à comunista).
A Exposição do Mundo português era "para inglês ver", mas a Festa do Avante! Em muitos aspectos importantes, parece mesmo inglesa. Para mais, inglesa no sentido irreal. As bichas, direitinhas e céleres, não podiam ser menos portuguesas. Nem tão-pouco a maneira como cada pessoa limpa a mesa antes de se levantar, deixando-a impecável.
As brigadas de limpeza por sua vez, estão sempre a passar, recolhendo e substituindo os sacos do lixo. Para uma festa daquele tamanho, com tanta gente a divertir-se, a sujidade é quase nenhuma. É maravilhoso ver o resultado de tanto civismo individual e de tanta competência administrativa. Raios os partam.
Se a Festa do Avante dá uma pequena ideia de como seria Portugal se mandassem os comunistas, confessemos que não seria nada mau. A coisa está tão bem organizada que não se vê. Passa-se o mesmo com os seguranças - atentos mas invisíveis e deslizantes, sem interromper nem intimidar uma mosca.
O preconceito anticomunista dá-os como disciplinados e regimentados - se calhar, estamos a confundi-los com a Mocidade portuguesa. Não são nada disso. A Festa funciona para que eles não tenham de funcionar. Ao contrário de tantos festivais apolíticos, não há pressa; a ansiedade da diversão; o cumprimento de rotinas obrigatórias; a preocupação com a aparência. Há até, sem se sentir ameaçado por tudo o que se passa à volta, um saudável tédio, de piquenique depois de uma barrigada, à espera da ocupação do sono.
Quando se fala na capacidade de "mobilização" do PCP pretende-se criar a impressão de que os militantes são autómatos que acorrem a cada toque de sineta. Como falsa noção, é até das mais tranquilizadoras.
Para os partidos menos mobilizadores, diante do fiasco das suas festas, consola pensar que os comunistas foram submetidos a uma lavagem ao cérebro.
Nem vale a pena indagar acerca da marca do champô.
Enquanto os outros partidos puxam dos bolsos para oferecer concertos de borla, a que assistem apenas familiares e transeuntes, a Festa do Avante enche-se de entusiásticos pagadores de bilhetes.
E porquê? Porque é a festa de todos eles. Eles não só querem lá estar como gostam de lá estar. Não há a distinção entre "nós" dirigentes e "eles" militantes, que impera nos outros partidos. Há um tu-cá-tu-lá quase de festa de finalistas.
É UM ALÍVIO A FALTA de entusiasmo fabricado - e, num sentido geral de esforço. Não há consensos propostos ou unanimidades às quais aderir.
Uns queixam-se de que já não é o que era e que dantes era melhor; outros que nunca foi tão bom.
É claro que nada disto será novidade para quem lá vai. Parece óbvio.
Mas para quem gosta de dar uma sacudidela aos preconceitos anticomunista é um exercício de higiene mental.
Por muito que custe dize-lo, o preconceito - base, dos mais ligeiros snobismos e sectarismos ao mais feroz racismo, anda sempre à volta da noção de que "eles não são como nós". É muito conveniente esta separação. Ma é tão ténue que basta uma pequena aproximação para perceber, de repente, que "afinal eles são como nós"
Uma vez passada a tristeza pelo desaparecimento da justificação da nossa superioridade (e a vergonha por ter sido tão simples), sente-se de novo respeito pela cabeça de cada um.
Espero que não se ofendam os sportinguistas e comunistas quando eu disser que estar na Festa do Avante! Foi como assistir à festa de rua quando o Sporting ganhou o campeonato. Até aí eu tinha a ideia, como sábio benfiquista, que os sportinguistas eram uma minúscula agremiação de queques em que um dos requisitos fundamentais era não gostar muito de futebol.
Quando vi as multidões de sportinguistas a festejar - de todas as classes, cores e qualidades de camisolas -, fiquei tão espantado que ainda levei uns minutos a ficar profundamente deprimido.
POR OUTRO LADO, quando se vê que os comunistas não fazem o favor de corresponder à conveniência instantaneamente arrumável das nossas expectativas - nem o PCP é o IKEA - a primeira reacção é de canseira.
Como quem diz:"Que chatice - não só não são iguais ao que eu pensava como são todos diferentes. Vou ter de avaliá-los um a um. Estou tramado. Nunca mais saio daqui."
Nem tão pouco há a consolação ilusória do pick and choose.
.É uma sólida tradição dizer que temos de aprender com os comunistas... Infelizmente é impossível. Ser-se comunista é uma coisa inteira e não se pode estar a partir aos bocados. A força dos comunistas não é o sonho nem a saudade: é o dia-a dia; é o trabalho; é o ir fazendo; e resistindo, nas festas como nas lutas
Hás uma frase do Jerónimo de Sousa no comício de encerramento que diz tudo. A propósito de Cuba (que não está a atravessar um período particularmente feliz), diz que "resistir já é vencer"
É verdade - sobretudo se dermos a devida importância ao "já". Aquele "já" é o contrário da pressa, mas é também "agora".
Na Festa do Avante! Não se vêem comunistas desiludidos ou frustrados.
Nem tão pouco delirantemente esperançosos. A verdade é que se sente a consciência de que as coisas, por muito más que estejam, poderiam estar piores. Se não fossem os comunistas: eles.
Há um contentamento que é próprio dos resistentes. Dos que existem apesar de a maioria os considerar ultrapassados, anacrónicos, extintos. Há um prazer na teimosia; em ser como se é. Para mais, a embirração dos comunistas, comparada com as dos outros partidos, é clássica e imbatível: a pobreza. De Portugal e de metade do mundo, num Portugal e num mundo onde uns poucos têm muito mais do que alguma vez poderiam precisar.
NA FESTA DO AVANTE! Sente-se a satisfação de chatear. O PCP chateia.
Os sindicatos chateiam. A dimensão e o êxito da Festa chateiam. Põem em causa as desculpas correntes da apatia. Do ensimesmamento online, do relativismo ou niilismo ideológico. Chatear é uma forma especialmente eficaz de resistir. Pode ser miudinho - mas, sendo constante, faz a diferença.
Resistir é já vencer. A Festa do Avante é uma vitória anualmente renovada e ampliada dessa resistência. ... Verdade se diga, já não é sem dificuldade que resisto. Quando se despe um preconceito, o que é que se veste em vez dele? Resta-me apenas a independência de espírito para exprimir a única reacção inteligente a mais uma Festa do Avante:
Dar os parabéns a quem a fez e mais outros a quem lá esteve. Isto é, no caso pouco provável de não serem as mesmíssimas pessoas.
Parabéns! E, para mais, pouquíssimo contrariado."(E só com um bocadinho de nada com medo).

SÁBADO dia 13 de Setembro de 2007

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Para os mais "distraídos"

Teve início no dia 13 de Setembro o ano escolar 2010-2011. Para que esta abertura do ano escolar possa ter decorrido nas melhores condições a Câmara Municipal de Alpiarça procedeu nas escolas do Ensino Básico de Alpiarça, Casalinho e Frade de Baixo aos seguintes melhoramentos:

- Colocação de quadros interactivos em todas as salas de aula;
- Revisão e manutenção geral das instalações eléctricas, instalações de gaz e águas;
- Manutenção e conservação de portas e janelas;
- Pintura geral nas salas de aula;
- Recuperação das instalações sanitárias;
- Pavimentação e pintura da Cantina.
 
A decorrer a pavimentação do recreio da escola EB1 de Alpiarça em 2 fases para não perturbar o funcionamento das actividades lectivas.
 
Na escola EB23/S de José Relvas foram efectuados os seguintes melhoramentos:

- Reparação e substituição de portas e estores dos diversos blocos;
- Reequipamento do bar.
 
De salientar o investimento por parte da Câmara Municipal na aquisição de quadros interactivos para todas as salas de aulas das Escolas de Ensino Básico no valor de 28.704,00 Euros.



segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Um grande espectáculo!

Que dizer do espectáculo de fado com Casimira Alves na noite de ontem na Alpiagra?
A Fadista alpiarcense cantou e encantou num magnífico espectáculo que contou com uma grande adesão por parte do público e que deixou visivelmente emocionada a grande fadista da nossa terra.  
Será certamente uma noite que irá marcar a Alpiagra’2010.

domingo, 12 de setembro de 2010

Ninguém vai falar disto !!!

Começou mais uma edição da Alpiagra.

Uma nova arrumação e organização dos espaços, uma enorme participação de entidades públicas e privadas no certame.

Um espectáculo de teatro onde o espaço foi pequeno para albergar todos os que o queriam ver.

Uma noite animada e com muita, muita gente.

Espera-se que assim continue nos próximos dias.

Seguramente não faltarão comentários e bocas para todos os gostos. Está melhor, muito melhor…está péssima, está assim-assim…

Haverá ainda quem diga que o espaço da feira foi arranjado porque brevemente virá cá o Jerónimo de Sousa…

É o costume.

Mas ninguém irá falar disto: Mário Pereira antes das eleições não se cansou de afirmar que, com a vitória da CDU quem ficava a ganhar era Alpiarça. Que a vitória da CDU não era contra ninguém e que contava com a colaboração de todos. Fez até uma declaração curiosa num debate com os outros cabeças de lista, ao garantir que, caso a CDU não vencesse as eleições, estaria disponível para integrar o executivo municipal com pelouros. Lembram-se?

O que fica na retina da cerimónia de inauguração da Alpiagra (e de muitas outras situações, como sejam a reunião com todos os eleitos municipais e da freguesia para apresentar os resultados da auditoria financeira e a inauguração do Festival do Melão) é algo de novo que vem dar ainda mais visibilidade à ideia – força defendida antes das eleições: contamos com todos e não excluímos ninguém!

Para a referida cerimónia, ao contrário do que sucedia anteriormente, foram convidados não só todos os actuais eleitos como todos os anteriores presidentes de Câmara e vereadores. Foi convidada a Governadora Civil de Santarém, o Secretário de Estado José Junqueiro e todas as forças políticas representadas na Assembleia da República.

Não pode também passar despercebido o discurso do representante do Governo, reconhecendo as enormes dificuldades financeiras do município e valorizando o diálogo que tem existido entre o actual executivo e o Governo.

Do lado da CDU o sinal está dado, o Governo parece ter compreendido isso. Resta agora aguardar que os eleitos locais do PS tirem as devidas ilações.

Se assim for, Alpiarça fica a ganhar.

ALPIAGRA - A FESTA JÁ COMEÇOU!

Lá foi ontem inaugurada a 28º edição da Alpiagra. Com a presença do Sr. Secretário de Estado da Administração Local, que afirmou no seu discurso que não só está ciente da grave situação financeira da Câmara Municipal de Alpiarça como está também disponivel para dentro das suas possibilidades e competências, colaborar com o Câmara para encontrar a melhor solução para ultrapassar este problema, de modo a que este novo Excutivo possa levar a bom porto o seu mandato recentemente iniciado. Mas afinal existe mesmo um problema financeiro na CM Alpiarça? Os eleitos locais do PS dizem que não passa de uma invenção da CDU, para desculpar a sua inércia e incapacidade de realizar trabalho. Os membros do Governo do mesmo partido, assumem publicamente que ele existe, que é uma situação muito dificil, e mostram-se totalmente disponiveis para em conjunto com o Executivo Municipal, ultrapassar a situação. Senhores do Partido Socialista, entendam-se.

Passando a inauguração e olhando para o resto do primeiro dia, não da vida, mas da Alpiagra, aquela que já se sabia que mesmo antes de começar já era um fracasso, vimos que foi uma enchente. Um recinto cheio, com o Teatro de Revista completo. As pessoas, de tal forma agradadas e satisfeitas, que a festa durou até de madrugada. A festa continua e cá estaremos para os próximos dias.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Vem aí a ALPIAGRA

   A ALPIAGRA – Feira Agrícola e Comercial de Alpiarça – é, desde há 28 anos, uma realização colectiva dos alpiarcenses, o resultado de uma vontade de dar a conhecer a todos quem somos e o que de melhor fazemos. Surgiu e tem vindo a impor-se através de um grande esforço, comum e contínuo, de valorização e promoção dos produtos locais e das actividades económicas, desportivas, artísticas e culturais das nossas gentes, integradas numa região com uma forte identidade própria e numa comunidade marcada por uma história estreitamente ligada à produção, ao trabalho duro, habituada a confrontar – e a superar – os mais importantes desafios que se lhe têm colocado.
  Esta XXVIII edição da ALPIAGRA surge num momento marcado por vincadas dificuldades para as actividades económicas produtivas, que atingem duramente quem produz e cria riqueza com o seu trabalho e o seu esforço. É assim em termos gerais; é assim necessariamente num concelho com a dimensão e as características do nosso.
  Mas é neste contexto que esta ALPIAGRA 2010 irá continuar a assumir-se como a mais importante montra do labor dos alpiarcenses e ribatejanos, e será também um importante momento de encontro e de convívio, oportunidade de conhecimento e de diversão. Para além dos espaços de exposição, da fruição gastronómica, desporto, colóquios e conferências temáticas (agricultura, biodiversidade, astronomia, cultura e património), tem para oferecer a todos os visitantes um variado programa de espectáculos, cujo objectivo essencial é proporcionar bons momentos respeitando a diversidade de interesses e de públicos, apostando ainda na promoção de valores locais.
Divirta-se.
Venha à ALPIAGRA.
Mário Fernando Pereira
Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça