sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Faleceu Joaquim Gomes

Uma vida dedicada à luta pelo socialismo
No funeral de Joaquim Gomes, realizado no domingo, no qual compareceram centenas de camaradas e amigos, Jerónimo de Sousa destacou o exemplo do militante «modesto e discreto» que dedicou toda a sua vida à luta pela liberdade e contra o fascismo, pelo socialismo e pelo comunismo.

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Lei o Avante para conheceres melhor quem foi Joaquim Gomes.

Declaração de Jerónimo de Sousa sobre a Greve Geral


Uma vitória sobre a resignação e o conformismo
A Greve Geral, na qual participaram mais de três milhões de trabalhadores, «ficará inscrita na história da luta dos trabalhadores e do povo português», considerou, anteontem à tarde, o Secretário-geral do PCP. Sem convocar uma conferência de imprensa, em respeito pela greve dos jornalistas, Jerónimo de Sousa avaliou a dimensão e impacto da jornada de luta numa declaração escrita que fez chegar às redacções e que aqui publicamos.

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Hoje, por todo o País, os trabalhadores fizeram ouvir a sua voz. A Greve Geral de 24 de Novembro convocada pela CGTP-IN, uma das mais importantes jornadas de luta realizada em Portugal depois do 25 de Abril, constituiu uma poderosa resposta à brutal ofensiva do Governo PS e do PSD, e de todos aqueles, como é o caso do Presidente da República, que têm patrocinado o rumo de desastre nacional imposto ao País.
Uma grande Greve Geral que ficará inscrita na história da luta dos trabalhadores e do povo português, que teve o envolvimento de mais de 3 milhões de trabalhadores. Uma vitória sobre a resignação e o conformismo. Uma jornada que, pela sua dimensão, reafirmou o valor maior da luta.

1. O PCP destaca a dimensão nacional e o carácter transversal da Greve Geral. Por todo o País, no continente e regiões autónomas, registou-se uma adesão extraordinária na generalidade dos sectores de actividade.
O PCP sublinha a importância e significado das fortes adesões no sector dos transportes como o Metro de Lisboa,Porto Sul do TejoSoflusaTranstejoCPReferEMEF e em dezenas de empresas rodoviárias como é o exemplo dosSTCPCarrisRodoviária Entre-Douro e MinhoGrupo Barraqueiro e a Transdev. O encerramento de todos os portos marítimos e grande parte dos portos de pesca e o cancelamento da totalidade dos voos (mais de 500).
A Greve Geral assumiu ainda forte impacto no sector produtivo de que são exemplo: no sector automóvel aAutoeuropa e todo o seu complexo industrial, a Renault-Cacia, a MitsubishiTudor Camac; no sector da metalurgia e metalomecânica como os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, o Arsenal do Alfeite, a Lisnave, a SactiJado Ibéria,Camo; no sector de cimento, cerâmica e vidro, a CNE, aAtlantis/Vista AlegreSaintGobain/Covina, a Cinca eLusoceran; no sector corticeiro o Grupo Amorim; no sector têxtil, vestuário e calçado o Grupo Paulo OliveiraTêxtil Almeida e FilhosCalifaTriunph KIAIA; no sector alimentar e bebidas a CentralcerKraft Foods; e em centenas de outras empresas de outros sectores produtivos.
O PCP sublinha ainda a grande resposta dada pelos trabalhadores da administração pública central e local com paragens que atingiram níveis históricos com paralisação total ou parcial em praticamente todo o País da recolha de resíduos sólidos, encerramento de centenas de escolas, Politécnicos e Faculdades, departamentos públicos, finanças, tribunais e outros serviços públicos como foi do caso do sector da saúde com uma forte adesão dos trabalhadores do sector.
O PCP valoriza ainda a dimensão e os impactos que a adesão de milhares de trabalhadores teve em diversos sectores e empresas, como os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, o caso dos mais de 400 balcões da CGDencerrados, assim como de outros bancos e de praticamente todos os postos dos CTT, e das importantes e significativas adesões registadas nos trabalhadores dos hiper e supermercados, auto-estradas e centros de contacto.
Uma dimensão tanto mais valorizável quanto construída sob a pressão e chantagem sobre os trabalhadores. Pressão ideológica sobre a alegada inutilidade da luta; chantagem decorrente da imposição ilegítima de serviços mínimos que visam condicionar o direito à greve; pressão económica, dirigida sobretudo a trabalhadores com vínculo precário, com a ameaça de despedimento e de perdas nas remunerações (prémios); e o condicionamento ilegal com o recurso em vários casos à força por parte da PSP e da GNR para dar cobertura à violação do direito à greve.
Um êxito tanto mais assinalável quanto centenas de milhares de trabalhadores se vêem confrontados com situações de endividamento e com o agravamento do custo de vida. Trabalhadores para quem a realização de um dia de greve implica prescindirem de um dia do seu salário.
Esta Greve Geral veio do coração de cada empresa ou local de trabalho, da inabalável e consciente opção de cada trabalhador. Veio do sentimento de protesto, indignação e luta de milhões de trabalhadores que quiseram dizer basta. Basta de injustiças! Basta de sacrifícios para os mesmos de sempre. Uma Greve Geral que constitui um momento singular de afirmação de dignidade dos trabalhadores portugueses.

Palavras leva-as o vento

Alpiarça tem um Posto da GNR sem quaisquer condições.

Põr essa razão, todas as forças políticas concorrentes ás eleições autárquicas anunciavam nos seus programas propostas sobre esta matéria.

O PS, por exemplo, afirmava: “Assegurar a construção do novo quartel da GNR”.

O PCP, mais uma vez, apresentou uma proposta de inclusão no Orçamento de Estado de uma verba para a construção do Posto da GNR e Alpiarça.

Resultado da Votação:

PS votou contra

PSD e CDS abstiveram-se!

Pois é. Um discurso para ganhar votos e outro na Assembleia da República!

E ainda dizem que são todos iguais!


Requalificação do largo Vasco da Gama


Inicio da obra em Setembro de 2009 (As eleições foram em Outubro...).
O contrato foi feito depois da obra começar… (em 26/10/2009)!
Custo inicial: 97 070€
Prazo de execução: 60 dias
A obra esteve parada desde Fevereiro de 2010, até 20 de Outubro de 2010, porque não foram incluídas no projecto inicial as infra-estruturas de electricidade e de comunicações, o que obrigou a nova abertura de valas!

Os trabalhos a mais custaram 8 600€.
Pago até Outubro de 2009: ZERO
Pago depois de Outubro de 2009: 53.019,98€ 
Entretanto, como vem sendo hábito, uma espécie de jornal da nossa terra publica uma das suas habituais prosas, onde pode ler-se:

"Razão tinha uma leitora (comentarista) quando disse: «para arranjarem o meu «largo» (Vasco da Gama) tenho que ir à “Manifestação do Partido”?».

Será que a preocupada moradora foi à "manifestação do Partido" ou está a pensar organizar uma manifestação contra os verdadeiros responsáveis por estas trapalhadas que, para além dos incómodos que provocaram, vieram lesar os cofres do Município em mais 8600€ de obras a mais porque o projecto feito à pressa por causa das eleições, não contemplava as infra-estruturas de electricidade e de comunicações?

 

A cuidar do estádio Municipal





quinta-feira, 25 de novembro de 2010







XVIII FEIRA do LIVRO de ALPIARÇA

A XVIII FEIRA do LIVRO de ALPIARÇA, realizar-se-á entre 27 de Novembro e 8 de Dezembro.
O Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Dr. Mário Pereira, irá inaugurar o Certame no próximo dia 27 de Novembro, pelas 16h00, no Ginásio do Clube Desportivo “Os Águias”.
Salientamos:

SÁBADO,27 de NOVEMBRO
16h00| Inauguração da Feira do Livro - Entidades Oficiais
             Patrícia Reis: Autora “Diário do Micas - Mistério na primeira República”
17h00| Apresentação do projecto Alpiarça a Ler +
             Projecto de promoção do livro e da leitura
             Com a presença: Dra. Filomena Cravo; Dra. Anabela Martins
              ------------------------------------------------------------------------------------------------------------
21h00| Apresentação do livro Câmara de reflexão
           Com a presença: José Carlos Ramalho (RTP); Rui do Ó (SIC)
Em anexo enviamos o Programa da XVIII edição da Feira do Livro de Alpiarça.
             Lançamento de livros * Encontro com autores
                                 Conferências
                     Teatro – Contadores de histórias
                                Exposições temáticas
                                                Música
*Com a presença entre outros:
Luís Silva; José Rui Teixeira; Patrícia Reis
José Fanha; Paulo Condessa; Fernando de Castro Branco
Jorge Melícias; Jorge Serafim;Mafalda Milhões

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Uma questão de regras

Anabela Fino
O comissário europeu responsável pela economia e finanças, Olli Rehn, reconheceu esta terça-feira, 16, que afinal os «desafios que Portugal enfrenta são de natureza muito diferente dos da Irlanda», pois enquanto Dublin se depara com «problemas muito sérios» dos seus bancos que estão a afectar a economia, no caso de Portugal as dificuldades são sobretudo de «consolidação orçamental».
Quer isto dizer que a Irlanda está com a corda na garganta porque a banca local andou a especular para além do «admissível», correu-lhe mal o negócio, e o Estado – quer dizer os irlandeses – têm agora de pagar a factura. A questão parece ser como é que se salva a banca, e a que preço. Enquanto o governo de Dublin resiste a pedir ajuda ao fundo europeu de estabilidade financeira (EFSF), que implica submeter o país a medidas restritivas ainda mais brutais do que as que já foram implementadas, os parceiros europeus estão mais preocupados com o «nervosismo dos mercados» e com a possibilidade de uma crise na eurolândia, pelo que pressionam o parceiro caído em desgraça para se entregar ao sacrifício, que é como quem diz se submeta incondicionalmente aos ditames do FMI. E porquê o país e não a banca?, perguntará o leitor na sua ingenuidade. A resposta é fácil: as regras do EFSF (que eles criaram) não o permitem.
Já no respeitante a Portugal, não se pense que as diferenças são de molde a deixar-nos sossegados. Como o inefável Olli Rehn fez questão de dizer no final da reunião dos dezassete do euro, Lisboa terá de ir mais longe, designadamente intensificando as «reformas estruturais». Numa palavra é necessário continuar a liberalizar o mercado de trabalho, cortando nos salários e impondo mais produtividade.
Talvez porque as «regras não o permitem», a ninguém passou pela cabeça comentar sequer os lucros da banca portuguesa ou a obscena distribuição de dividendos (livres de impostos) da PT e da Portucel, por exemplo. Faz todo o sentido. Os trabalhadores que paguem a crise do capital.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sr. Comerciante:

O país vive uma profunda crise económica e social.
Os resultados dessa situação estão à vista.
Quem vive da sua actividade comercial é directamente atingido pela diminuição acentuada do poder de compra da generalidade dos portugueses.
Se há mais desemprego, se diminui o poder de compra de quem vive do seu trabalho ou da sua reforma, você vende menos.
Se você vende menos, compra menos.
Se você compra menos, produz-se menos.
Esta é a triste realidade com que todos estamos confrontados.
Estamos a viver pior e o nosso país produz cada vez menos.
A cada dia que passa, a nossa dependência do estrangeiro agrava-se.
Importamos cada vez mais e produzimos menos.
Mas a crise não é para todos.
O nosso poder de compra diminui a olhos vistos. Você sabe e sente isso.
Mas os bancos continuam a lucrar milhões todos os dias com taxas de juro altíssimas!
O dinheiro existe, está é mal distribuído!
È por estas e outras razões que no dia 24 de Novembro vamos participar na Greve Geral.
Isto não pode continuar assim!
Há outro caminho. Portugal e os portugueses têm direito a uma vida melhor.
Apelamos à sua compreensão e solidariedade.
A nossa luta também lhe diz respeito.
Dia 24 esteja solidário! Contamos consigo!

Alpiarça, e Novembro de 2010
Os activistas sindicais do Concelho de Alpiarça – CGTP-IN
(Para contacto: direccao@cgtpsantarem.org)

A Greve Geral e a «Salvação Nacional»

Por Carlos Gonçalves
À beira da Greve Geral, anda a política de direita e os seus mandantes, agentes e acólitos, face à dimensão do desastre nacional que criaram e visam aprofundar, com um problema de falta de credibilidade - é que se alarga a compreensão que aí radicam as causas do crescente agravamento do estado do país e do seu declínio, e que a continuidade do seu exercício tornará tudo cada vez pior.
E sabem, PS, PSD, CDS e PR, que a Greve Geral de dia 24 despertará novas forças, que os trabalhadores e o povo ficarão mais fortes para as lutas futuras e para o caminho da alternativa patriótica e de esquerda.
Por isso, ao mesmo tempo que ameaçam, usam e abusam da artilharia repressiva e ideológica anti-greve (e anti-comunista), não hesitam em criar «factos políticos» e cenários para recuperar a base de apoio e dar sustentação acrescida à continuidade da mesmíssima política de direita.
É o caso da recorrente mistificação da alternância do PSD, do «vira o disco e toca a mesma», que, na mesma hora da sua abstenção a favor do OE PS/PSD de 2011, ameaçou com a crise política e a moção de censura para daqui a quatro meses (!) - dizendo-se, por eleitoralismo sem vergonha, contrário aos efeitos da política de direita que agora re-aprovou e que visa prosseguir.
É o caso da recuperada mistificação do «governo de salvação nacional» proposta, em matizes e por actores diversos, para assegurar o apoio político alargado, do PS e PSD, com ou sem CDS, à continuidade e agravamento dessas mesmas políticas.
Nem todos os que agora avançam com esta tese terão a mesma leitura, no PS uns estão com os manobrismos de Sócrates e outros com o pós «socratismo», no CDS estão com o «tacho» e no PSD contra o «passos-coelhismo», mas o facto é que estão amancebados na mesma causa, a união de facto do PS-PSD(-CDS), para continuar a política de direita que sempre têm feito e sempre os tem mantido amigados.
Estão nervosos e com medo da Greve Geral - ainda bem.
No fundo sabem todos eles e os seus mandantes – os grandes senhores do dinheiro – que para os trabalhadores, o povo e o País é necessária e urgente uma ruptura e uma nova política, de dignidade e salvação nacional (sem aspas), uma política patriótica e de esquerda. E sabem que a Greve Geral vai comprovar que este caminho é possível.
A luta continua!

domingo, 21 de novembro de 2010

A fazer o que é preciso para melhorar as condições de trabalho dos Bombeiros





Ao contrário do que muitos esperavam e alguns desejavam, uma grande manifestação sem quaisquer incidentes!


Depois de uma overdose de manipulação e de alarmismo em torno do que poderia vir a acontecer na manifestação pela Paz, misturando uma manifestação legalizada e convocada por mais de cem organizações e movimentos com grupelhos e micro-grupelhos, impõem-se lembrar que esta manifestação decorreu sem quaisquer incidentes.




Chico Galiza na Manifestação


Chico Galiza foi dos manifestantes mais solicitados pela Comunicação Social...

Mais de 30 mil disseram sim à paz e não à NATO!



sexta-feira, 19 de novembro de 2010

GREVE GERAL

Breves Greve Geral
Grupo CGD
As comissões de trabalhadores das empresas do Grupo Caixa decidiram dia 2 repudiar a aplicação das medidas gravosas contidas na proposta de OE 2011, nomeadamente os cortes salariais, a redução do subsídio de almoço, a não atribuição de remunerações variáveis, o congelamento de carreiras e promoções e a anulação do direito de negociação colectiva. Além de expressarem o apoio à greve geral, as CT da CGDFidelidade MundialImpério Bonança e Careslançaram ainda um abaixo-assinado dirigido a todos os trabalhadores do grupo.

Arsenal
 Em plenário, no dia 4, os trabalhadores do Arsenal do Alfeite aprovaram por unanimidade e aclamação uma moção de repúdio do processo de extinção do estabelecimento, exigindo a sua preservação como entidade pública, ao serviço da Defesa e da Marinha, com garantia dos postos de trabalho e dos direitos, e expressando apoio à manifestação nacional de dia 6 e à greve geral.

400 mil
A Federação Nacional dos Sindicatos da Função Públicaapresentou pré-aviso de greve para 24 de Novembro, abrangendo o pessoal da Administração Pública central e regional, num universo superior a 400 mil trabalhadores de serviços dos ministérios, hospitais EPE, universidades, institutos públicos, sociedades anónimas de capitais públicos, embaixadas e consulados, IPSS e misericórdias.


Motivos concretos
A Comissão de Trabalhadores da Portugal Telecomanunciou, num comunicado divulgado na semana passada, a sua adesão à greve geral, «contra as políticas erradas que estão em curso» e «por uma política de gestão gestão que defenda os trabalhadores e o valor do trabalho». Fazendo um apelo aos trabalhadores para que «reflictam sobre os problemas concretos que os afectam» e às respectivas famílias, a CT da PT salientou que esta luta é também um acto de solidariedade com os trabalhadores com contratos precários, e a «resposta ao agravamento da situação social que se vive na PT».
«Com toda a força» estará na greve geral o SINTTAV(Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual), que emitiu um comunicado onde anunciou a sua adesão à luta.
Num encontro distrital, representantes de Comissões de Trabalhadores da Região de Lisboa, aprovaram, dia 3, um apelo à participação na greve geral, «por uma mudança de políticas» e «contra as injustiças».

Transportes
Os quatro sindicatos da Navegação Aérea de Portugal(NAV Portugal) anunciaram, dia 5, a sua adesão à greve geral de dia 24. Num comunicado conjunto emitido pela Comissão de Trabalhadores, os sindicatos dos Controladores de Tráfego Aéreo, da Aviação Civil e Aeroportos, dos Técnicos de Segurança Aeronáutica, dos Técnicos de Navegação Aérea e dos Técnicos de Informação e Comunicações Aeronáuticas, considera-se que as medidas anunciadas pelo Governo PS no Orçamento de Estado para o próximo ano são «um ataque inadmissível à negociação colectiva» e aos direitos dos trabalhadores. Os contratos colectivos na NAV Portugalestão comprometidos «por decisão unilateral do Governo», recordaram.
A greve geral, no sector dos transportes, contará também com a participação dos sindicatos SFRCI (Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante) e STHA(Sindicato dos Técnicos de Handling e Aeroportos), que se juntarão aos 18 sindicatos associados na Federação dos sindicatos dos Transportes e Comunicações, da CGTP-IN.
Na transportadora fluvial de passageiros entre o Barreiro e Lisboa, Soflusa, os trabalhadores reunidos, segunda-feira, em plenário, aprovaram, por unanimidade, a sua adesão à greve geral por considerarem a proposta de Orçamento de Estado do Governo, «uma verdadeira declaração de guerra aos trabalhadores». No dia 4, um plenário na Transtejo, em Cacilhas, também aprovou a adesão à greve geral, por unanimidade e aclamação, com o apoio de todos os sindicatos representados na empresa e da Comissão de Trabalhadores.


Amorim vezes oito
Os lucros da Corticeira Amorim aumentaram quase oito vezes, atingindo 17,7 milhões de euros nas contas dos primeiros nove meses de 2010. Com este crescimento de 688 por cento, face ao mesmo período de 2009, «percebemos melhor o apelo lancinante, nas vésperas da última luta do sector, em 28 de Outubro», ironiza a federação de sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro. Num comunicado divulgado no início desta semana, a Feviccom/CGTP-IN recorda que a administração clamava «Contamos com o vosso apoio», no comunicado que distribuiu a tentar suster a greve. Com estes últimos números, fica mais claro ainda que «os magros salários dos trabalhadores corticeiros têm contribuído para engordar a riqueza do patrão». Actualizadas as contas, o grupo corticeiro obteve 65,5 mil euros de lucros líquidos por dia, mas quer actualizar os salários em apenas 22 cêntimos por dia. «Isto não pode ser», protesta a federação, reafirmando o apelo à participação na greve geral.

Auto Sueco recusa
Os trabalhadores da Auto Sueco Coimbra decidiram realizar ontem uma acção de protesto, contestando a intenção da administração de congelar os salários este ano, como já fez no ano passado. Em plenário, na segunda-feira, foi decidido fazer greve no dia 10, das 9 às 13 horas, com concentração à porta da empresa - revelou o SITE Centro-Norte (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente, da Fiequimetal/CGTP-IN). Foi igualmente aprovada uma moção de apoio à greve geral.
O caderno reivindicativo dos trabalhadores foi entregue em Agosto, propondo 60 euros de aumento salarial, salientando o sindicato que negar a actualização dos salários, como a empresa pretende, representaria uma redução violenta dos rendimentos dos trabalhadores, por força do aumento da carga fiscal, cortes nas áreas sociais e outras penalizações impostas pelo Governo.

Plenários na Mabor
Realizar plenários de trabalhadores na Mabor, em Famalicão, amanhã e sábado, com participação de dirigentes da CGTP-IN, foi uma das decisões das organizações representativas dos trabalhadores da fábrica de pneus, que decidiram no dia 2 dedicar todos os esforços à mobilização para a greve geral - revelou o SITE Norte. Comissão de Trabalhadores, Comissão Sindical e representantes dos trabalhadores na Segurança e Saúde no Trabalho apoiaram a greve geral e seus conteúdos, «comprometendo-se a envidar todos os esforços na mobilização dos trabalhadores da Mabor para a greve geral, com o objectivo de que venha a ter um enorme êxito», refere uma nota do sindicato.


Razões dos jornalistas
Para «exigir um Orçamento do Estado que promova o investimento e o emprego em todos os sectores e a defesa das condições de trabalho e de vida dos portugueses», a assembleia-geral do Sindicato dos Jornalistas decidiu, no dia 4, exortar todos os profissionais a participarem na greve geral. Na resolução aprovada em Lisboa, no Porto, no Funchal e em Ponta Delgada, afirma-se ainda que «os jornalistas, como os restantes trabalhadores, vêem reduzidos os seus rendimentos, são alvo de discriminação salarial, atingidos pela precariedade, vítimas de despedimentos e tratados como peças descartáveis em operações de substituição de efectivos, e muitos não voltam a ter emprego». Apelando à rejeição deste modelo económico e social, «que não aposta na valorização dos recursos – materiais e imateriais –, não promove a modernização e desenvolvimento de actividades produtivas e não põe a economia ao serviço do bem-estar das pessoas, da elevação da educação e da cultura», defende-se também a necessidade de «lutar pela actualização do salário mínimo para os 500 euros mensais em Janeiro de 2011, pelo aumento das prestações sociais, pela garantia do abono de família a todos os trabalhadores e pela manutenção da Caixa dos Jornalistas».
O sindicato denunciou segunda-feira a ameaça de despedimento de 15 a 20 jornalistas e outros trabalhadores do Expresso, disfarçada de rescisões «por mútuo acordo». O SJ «não aceita que os trabalhadores sejam sacrificados em operações de emagrecimento de quadros para crescimento de lucros».

Bolseiros-trabalhadores
« Face à continuação da condição de precariedade dos bolseiros de investigação científica, à falta de perspectivas de alteração do seu Estatuto e de melhoria das perspectivas de oferta de emprego científico necessário ao País», a direcção da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica emitiu uma nota a declarar que «apoia e subscreve os princípios que estão na base da convocação da greve geral». Para a ABIC, «os bolseiros devem ser considerados trabalhadores e ter acesso aos direitos dos demais trabalhadores, incluindo o direito à greve», o que é negado pelo Governo, que recusa admitir que muitos bolseiros preenchem postos de trabalho. Nestas condições, os bolseiros deverão exprimir apoio e solidariedade aos trabalhadores em luta e participar na greve geral «consoante as suas possibilidades e recorrendo à sua criatividade».

Utentes activos
Além de manifestar apoio à greve geral, o Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos apelou à população para participar na luta, não fazendo compras ou não mandando os filhos para a escola. A decisão foi tomada dia 30 de Outubro, em reunião de comissões de utentes.

TVI 24 Entrevista Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça



O Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça participou hoje, dia 19 de Novembro, no programa “Portugal Português” da TVI 24 apresentado pela jornalista Paula Magalhães.
Esta entrevista a este programa, contou também com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Cuba, e incidiu sobre as Autarquias e os problemas dos Autarcas e Munícipes, e é transmitido aos Domingos, às 15 horas e às Terças-feiras às 13 horas.
A não perder no próximo Domingo e terça.