terça-feira, 28 de dezembro de 2010

LEMBRA-SE COMO É QUE O F. LOUÇÃ TRATAVA HÁ 5 ANOS ATRÁS O (AGORA) SEU CANDIDATO (E DO PS...) MANUEL ALEGRE?

Passe por cá amanhã ...

(Capa da banda desenhada do candidato Francisco Louçã, publicada há 5 anos)

Anedota da semana


"Algumas viaturas da Câmara que estavam ao serviço de alguns encarregados já se encontram descaracterizadas não sendo já visível nas mesmas as legendas: “Vila Tranquila; Vida de Qualidade” como as iniciais “CMA”.
A Autarquia pretende com esta descaracterização acabar com a imagem de “Vila Tranquila…” como algumas viaturas passem a circular “despercebidas” nas ruas de Alpiarça.
Segundo conseguimos apurar algumas viaturas irão ter «uma nova imagem de identificação»"

Esta "noticia é falsa. Estamos em condições de afirmar que a CM vai vender todas as viaturas e serão adquiridas novas viaturas idênticas a esta:





Obra de valorização da Zona Industrial




A CM recebeu 390 669 €, em 2007 para a realização desta obra, através de um contrato-programa.

A obra não foi concluída.

O novo executivo CDU assumiu o compromisso de terminar as obras, de forma a valorizar a área frontal à Zona Industrial e não ter de devolver o dinheiro entretanto recebido; as obras estão a decorrer, estimando-se a sua conclusão para final de Dezembro de 2010.

A obra em curso custa 168 953 €.







segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Reunião da Assembleia Municipal – Factos políticos relevantes

Da reunião da Assembleia Municipal realizada no dia 21 de Dezembro e que terminou – pasme-se! – ás três da manhã, mais coisa menos coisa…importa realçar alguns elementos para reflexão:

- O PS tudo fez para que a reunião não passasse do período de antes da ordem do dia.

- O Dr. Ramalho manifestou a sua preocupação com o facto do executivo da CM ter decidido não atribuir, este ano, os cabazes da natal aos funcionários da autarquia até porque há funcionários que ganham salários muito baixos…

Inês Aguiar lembrou o eleito Dr. Ramalho que não era com cabazes de natal que se resolvia o problema dos baixos salários e acrescentou ainda que foi pela mão do governo do PS que já no início do ano se irão dar cortes nos salários, no subsídio de desemprego e nas prestações sociais…

A Dra. Graciete lamentou que Inês Aguiar viesse trazer para a discussão problemas que não têm a ver com Alpiarça…

Como se os trabalhadores de Alpiarça estivessem à margem desses cortes…

O Dr. Ramalho voltou à carga e dissertou sobre as reformas introduzidas pelo governo de Cuba…

A Dra. Graciete nada disse.

Está-se mesmo a ver que as reformas em Cuba têm tudo a ver com Alpiarça!

- A CDU apresentou uma moção sobre os problemas da segurança no concelho.

A moção foi aprovada por unanimidade!

Aqui está um facto político relevante!

Os eleitos do PS com a sua votação favorável, condenaram a decisão dos deputados do PS na Assembleia da República, de recusarem a inclusão de uma verba no Orçamento de Estado para a construção do quartel da GNR em Alpiarça!

O Plano de Actividades e o Orçamento da CM para 2011 foi aprovado com os votos da CDU e do eleito do PSD.

Ficou claro que o Executivo não só acolheu algumas das propostas apresentadas pelo PSD, como se disponibilizou ainda para estudar outras que não foram objecto de análise por terem sido entregues tardiamente.

Outro facto político relevante: Ao contrário do que foi dito num blogue, o PSD identificou-se com estes dois documentos e votou a favor!

A proposta de reestruturação administrativa do município também aprovada, apesar das tentativas de impedir que este documento fosse votado, por parte do Dr. Ramalho.

Outro facto político relevante: CDU e PSD votaram a favor. Juntou-se no voto favorável, um eleito do…PS!

Os restantes eleitos do PS abstiveram-se.

No período reservado à intervenção do público, no final da ordem de trabalhos, Raul Figueiredo fez uma intervenção de enorme importância sobre a gestão da CDU e sobre as atitudes e comportamentos do PS após ter ganho a CM.

Na sala, após um certo rebolar nas cadeiras por parte de alguns eleitos do PS, fez-se um silêncio ensurdecedor…

Esta intervenção será publicada em breve no Agit.






























domingo, 26 de dezembro de 2010

CDU leva problemas da falta de segurança à Assembleia Municipal

 
MOÇÃO

- Considerando que o desenvolvimento de Alpiarça passa pelos grandes investimentos, sejam eles da autarquia ou da administração central, e por outros de menor dimensão, complementando-se e contribuindo assim para um desenvolvimento integrado do nosso concelho e para a melhoria da qualidade de vida dos seus munícipes;

- Considerando que a segurança das pessoas e bens é uma questão essencial e deve ser exercida, por quem de direito, nas melhores condições possíveis;

- Considerando que o actual posto da GNR de Alpiarça não oferece as melhores condições de trabalho e que o seu número de efectivos não corresponde minimamente ás necessidades;

--- Considerando que todas as forças políticas que concorreram às eleições autárquicas, no concelho de Alpiarça, apresentaram propostas sobre esta matéria;

   A Assembleia Municipal de Alpiarça, reunida em reunião ordinária, no dia 21 de Dezembro de 2010, delibera:

- Protestar firmemente pelo facto de, mais uma vez não ter sido incluído em PIDDAC, para o ano de 2011, a construção do novo quartel da GNR para o concelho de Alpiarça, obra fundamental para o reforço da segurança no nosso concelho;

- Exigir o rápido reforço de meios humanos, de forma a que se criem as condições mínimas exigíveis para que esta força de segurança possa cumprir plenamente a sua missão;

- Que do teor desta moção seja dado conhecimento ao senhor Presidente da Republica, senhor Primeiro-ministro, senhor Presidente da Assembleia da Republica, senhor Ministro da Administração Interna, Grupos Parlamentares.


                                          Assembleia Municipal de Alpiarça, 21 de Dezembro de 2010

(Moção apresentada pela CDU e aprovada pela AM de Alpiarça)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Uma pesada herança deixada pelo PS à CDU


Boletim CDU está em distribuição

Começou a ser distribuído na manhã do passado sábado o Jornal da CDU de Alpiarça.

Comissão Distrital de apoio à candidatura de Francisco Lopes

Teve lugar no Fórum Mário Viegas em Santarém, o acto público de apresentação da Comissão Distrital de apoio e dos respectivos mandatários concelhios da candidatura de Francisco Lopes à Presidência da República.


sábado, 18 de dezembro de 2010

POLÍTICA LOCAL VISTA POR UM INTELECTUAL

JA tinha saudades das pérolas do intelectual cá do burgo. E mais uma vez não me desiludiu. Continua com uma imaginação incrível e com uma capacidade de análise surpreendente.

Refere que “Não existe dúvida alguma que foram os comunistas que fizeram quase tudo o que Alpiarça tem. Graças a eles temos um concelho que nos orgulha. Enquanto lá estiveram tudo fizeram para que Alpiarça tenha as condições e estruturas que tem actualmente. Reconheça-se isto como uma verdade que não pode ser desmentida! Mas também é verdade que depois de terem feito o que fizeram a CDU “estagnou no tempo” deixando assim de ter possibilidades de ir mais longe porque pouca coisa já havia para fazer.

Não posso estar mais de acordo. Só não concordo com a última frase, quando diz que os comunistas tanto fizeram por Alpiarça, que já pouca coisa havia para fazer. Há sempre mais coisas para fazer, por mais que se tenha feito. Mas enfim, tenho que respeitar a sua opinião e demonstrar o meu contentamento por ver que existem pessoas que ficaram de tal maneira satisfeitas com o desempenho da CDU que acham que depois deles nada mais poderá ser feito.
Passa depois à análise do desempenho do Partido Socialista. Começa por dizer que enveredaram por um caminho de aventura. Confesso que não percebo muito bem o que quer dizer com isto. Mas suponho que se refira como sendo uns grandes malucos, aventureiros, à procura de novas sensações. Eram de tal maneira ousados que omitiam acontecimentos e informações aos vereadores da oposição. E agora acrescento eu, eram de tal maneira arrojados que até perseguiam pessoas com processos em tribunal, faziam obras sem pagar, retiravam propaganda política ilegalmente, faziam negócios duvidosos envolvendo familiares, diziam que um vereador estava a meio tempo e passados uns anos lembraram-se que afinal tinha havido um lapso e que sempre tinha estado a tempo inteiro. De facto era uma animação. Mas não ficava por aqui. Alpiarça naquela altura era a metrópole do Ribatejo. Milhares de visitantes diariamente na nossa vila. Agências de viagens a venderem pacotes de férias para a vila de Alpiarça. Turistas de sandálias, calções e camisolas de cavas a passearem na nossa terra. Aliás a região de turismo do Algarve ressentiu-se bastante nessa altura.

Deve ter sido por isso que Rosa do Céu foi convidado para presidir a uma Região de turismo.

Dezenas de carros estacionados! deve ter sido esse o motivo para a construção de um parque de estacionamento subterrâneo. Alpiarça já não comportava tantos automóveis e autocarros das excursões que diariamente inundavam esta pacata vila ribatejana.

O actual edifício da Câmara Municipal, que tantos turistas atraía e que é o ex-líbris da nossa terra.

Tudo isto só foi possível graças a uma pessoa. Esse grande homem, Rosa do Céu. Um homem com visão, ambicioso e que quer morrer de pé como as árvores. De tal maneira ambicioso e com visão, que conseguiu perceber a tempo a merda que tinha feito e saltar daqui para fora. E mais uma vez continuar com o seu espírito aventureiro, ocupando um cargo de forma ilegal. E como muito bem refere, este senhor quer sempre mais. E como tal, toca de acumular a sua reforma com mais um vencimento. Não há dúvidas de que este homem tem olhinho.

Por mais difícil que seja acreditar, é a mais pura das verdades. Tudo isto feito por um homem só. É de facto impressionante. Mas teve algumas pessoas a acompanhá-lo. Como se costuma dizer, por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher. É aí que aparece Vanda Nunes. Aquela senhora que não se cansou de brindar os alpiarcenses com os mais diversos eventos. E que no espaço de um ano, tempo em que comandou os destinos de Alpiarça, conseguiu enterrar ainda mais a nossa terra. Perante tal demonstração de capacidade de trabalho teria que ser recompensada. Vai daí, toca de lhe oferecer um cargo como Vice-Presidente de um organismo estatal a CCDRLVT. Muito bem!

Depois de tudo isto, toca de mostrar como se faz. Um presidente de Câmara que tiver medo ou não seja aventureiro, o melhor é pôr-se a andar. Há que arriscar, pouco se importando se a autarquia a que preside ande sufocada com falta de dinheiro. Contas para pagar não são problema. Guardam-se na gaveta. 13 milhões de dívidas - qual é o problema? O que interessa não é honrar os seus compromissos. O importante é deixar obra feita. Custe o que custar. E se não percebe isso e tem a mania que é honesto, é parvo. Logo, não dá para presidente de uma Câmara Municipal. Nem para fazer parte de um qualquer governo do Partido Socialista. Nem para um cargo num qualquer organismo do Estado. Temos que estar ao lado do capitalismo. Porque só assim garantirá que quando não está no poder, consegue um tacho em empresas como o BCP, a EDP, a PT, a Mota-Engil, etc, etc…

Termina a sua reflexão, voltando à CDU. Falando nas realizações deste 1º ano de mandato. Que no seu entender não são obra feita. Mas acrescenta que “na verdade para quem não tem dinheiro…é mesmo obra feita”. E mais uma vez reitera a ideia acima exposta. Se o Executivo pensa cumprir o seu mandato de uma forma honesta, tentando pagar às pessoas que trabalharam e que não receberam pelo seu trabalho, tentando equilibrar a situação financeira da Autarquia, então o melhor é chispar-se daqui para fora. O que JA quer é aldrabões que façam milagres. Aquele milagre de tudo comprar e nada pagar. Que consigam fazer obra sem pagar, que não sejam responsabilizados, e que sejam recompensados por isso.

Bem, cheguei ao fim extasiado com as histórias do JA.

Porra, com tanta imaginação e criatividade e nenhuma editora pega neste artista?



quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Deputados visitam Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça

Os Deputados do PSD (Partido Social Democrata) à Assembleia da República, Jorge Costa, e Carina João, visitaram no dia 14 de Dezembro a Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça.

O Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Mário Fernando Pereira e o Vereador Mário Peixinho, acompanharam os deputados nesta visita, assim como os responsáveis da empresa AOF, Lda que executa a obra de requalificação do edifício.

O Presidente da Câmara sensibilizou os deputados para os constrangimentos e dificuldades que o Munícipio de Alpiarça atravessa, também pelo facto de ter à sua guarda um valiosíssimo património arquitectónico, artístico e cultural como è a Casa dos Patudos, legado pela ilustre personalidade que, há exatamente 100 anos, teve a honra de proclamar a implantação da República em Portugal – José Relvas, e que este património, importante factor de orgulho e de valorização de Alpiarça e dos alpiarcenses, obriga a um constante e vultuoso investimento de restauro, manutenção e qualificação – de que é exemplo a intervenção que está a ser levada a cabo – que absorve uma parte muito significativa dos escassos recursos financeiros disponíveis, limitando decisivamente outras possibilidades de realização por parte da autarquia.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Os batedores

Por José Casanova

São muitos, exibem cada vez mais descaradamente a sua vocação fascistóide e ocupam cada vez mais espaço e mais tempo nos média dominantes.
Integrando a legião que leva por diante a operação de branqueamento ou negação do fascismo, desempenham o papel de batedores, com a função provocatória de atirar o barro à parede a ver se pega.
Um deles, de seu nome António Ribeiro Ferreira, actua noCorreio da Manhã, onde dispõe de uma coluna que baptizou com o nome do pasquim que foi, durante anos, o órgão oficial do salazarismo: Diário da Manhã.
A inspiração que o levou à escolha de tal título manifesta-se com igual evidência no conteúdo dos textos que ali verte regularmente, disparando ódio e raiva contra tudo o que lhe cheire a Abril, a democracia, a liberdade, a direitos dos trabalhadores e dos cidadãos, a lutas - e a verdade é que quase tudo lhe cheira a isso…
As lutas, então, põem-no fora de si: se Ferreira pudesse varria tudo à bordoada e a tiro – e os que sobrassem, prisão com eles.
Há duas semanas, a propósito da manifestação contra a cimeira da NATO e contra a presença em Portugal dessa organização terrorista, Ferreira, no seu Diário da Manhã,chamava aos manifestantes «criminosos» e exigia que fossem tratados «à pancada. Forte e feia».
Agora, a pretexto da greve dos controladores aéreos espanhóis, deu um gigantesco passo em frente na exposição pública do seu sonho de um Portugal fascista.
Aplaudindo com entusiasmo as medidas repressivas do governo espanhol, considerou que assim é que é, porrada nos gajos, prisão com os gajos – e lamentou que, por cá, «não se vislumbre por aí ninguém capaz de chamar uns coronéis para acabar com esta imensa e triste choldra democrática»
Está visto: Ferreira tem saudades do Diário da Manhã, de Salazar, do fascismo… e, no Portugal dos seus sonhos, imagina-se já a assinar o compromisso de honra fascista na tomada de posse do cargo de director da PIDE, ou coisa assim...
Ferreira é um Silva Pais serôdio, um Silva Caldeira à espera de vez, um torcionário não realizado, um torturador frustrado.
Mas é, acima de tudo, um resíduo sólido à espera do inexorável destino.

«Derrotemos o imperialismo, por um mundo de paz, solidariedade e transformação social»

Delegação portuguesa parte no dia 12 para a África do Sul

Mais de 20 mil jovens de cerca de 150 países vão participar, de 13 a 21 de Dezembro, no 17.º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes (FMJE), que este ano se realiza na África do Sul, e que tem como lema «Derrotemos o imperialismo, por um mundo de paz, solidariedade e transformação social». De Portugal vão cerca de 30 jovens, a título individual e em representação de diversas organizações, nomeadamente da JCP, da Ecolojovem, da Interjovem, da Associação Recreativa e Cultural de Músicos, do Sindicato dos Enfermeiros e de «Os Pioneiros».
Ao Avante!, Ana Sofia e Helena Barbosa, da JCP, e Valter Lóios, da Interjovem, explicaram que esta é a maior iniciativa juvenil, à escala internacional, de luta contra o imperialismo e um grande momento de unidade, debate e convívio entre jovens de todo o mundo que lutam e aspiram por um mundo melhor, de paz e solidariedade entre os povos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Francisco Lopes em Torres Novas


Francisco Lopes no Couço

Francisco Lopes em Benavente



Francisco Lopes contactou populações afectadas pelo tornado



Torres Novas, Santarém, 12 dez (Lusa) - O PCP vai propor na segunda-feira a audição do Ministro da Administração Interna na Assembleia da República sobre o auxílio às populações de Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã, vítimas de um tornado esta semana.
"O que nos parece é que há muito a fazer nesse domínio e que o Governo deveria equacionar um apoio concreto às pessoas no imediato e nesse sentido vamos propor que o ministro da Administração Interna vá à Assembleia da República para que esta questão seja discutida, para sabermos em pormenor o que é que o Governo tenciona fazer e para podermos discutir aquilo que, do nosso ponto de vista, seja considerado como as medidas imediatas a tomar", justificou à agência Lusa o deputado comunista António Filipe.
Em Torres Novas, onde hoje participou num almoço de apoio à candidatura de Francisco Lopes à Presidência da República, o parlamentar explicou que da avaliação que o partido tem feito no terreno "relativamente às pessoas, casas e infraestruturas danificadas pelo recente tornado", verifica que "o auxílio que era necessário não está a chegar como deveria".
"Não basta dizer que isto é um problema das seguradoras. É preciso desde logo equacionar linhas de apoio concreto, inclusivamente do ponto de vista financeiro, evidentemente, para os lesados, que não possam recorrer a outro tipo de apoios", defendeu António Filipe.
O Governo estimou na quinta-feira em 15 milhões de euros os prejuízos provocados pelo tornado, tendo accionado os fundos de emergência municipal, do PRODER e do Instituto de Gestão e Tesouraria para responder aos danos.
"Evidentemente que do nosso ponto de vista é preciso criar linhas de apoio às empresas que viram as suas infraestruturas danificadas e também aos particulares, que tenham sofrido prejuízos nos seus bens, nas suas habitações e não que estejam cobertos, designadamente por contrato de seguro e isso tudo é preciso ser feito", declarou.
O parlamentar, que prometeu ainda avaliar a actuação da Protecção Civil, defendeu contudo que "é preciso também que as pessoas no imediato o sejam apoiadas", exemplificando com "as pessoas que viram as telhas voar e que passaram a ter que viver praticamente ao relento".
"O Estado tem que disponibilizar meios para que imediatamente as pessoas possam voltar a dormir debaixo de telha", considerou, sustentando que "há coisas que são de uma intervenção imediata e aquilo que verificamos no terreno é que falhou muita coisa".

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


Projecto de Resolução n.º    /XI/2.ª
Recomenda ao Governo a adopção de medidas especiais de apoio aos cidadãos e empresas lesados pelo tornado que afectou os concelhos da região centro do país

No passado dia 7 de Dezembro de 2010, a passagem de um tornado causou enormes danos às populações, instituições e empresas da região centro do país, afectando particularmente os concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã.
Os danos causados foram muito significativos. Para além de ferimentos causados em algumas pessoas (particularmente crianças) que felizmente não tiveram consequências de maior, ocorreram danos materiais avultados em casas de habitação que ficaram gravemente danificadas e em alguns casos destruídas, em empresas industriais que ficaram com as instalações gravemente afectadas, em explorações agrícolas, em bens materiais diversos de particulares, instituições e empresas.
É certo que alguns dos danos estão cobertos por contratos de seguro, mas essas situações cobrem apenas uma pequena parte dos danos sofridos. Muitos cidadãos ficaram praticamente sem casa e perderam os seus haveres sem que existam seguros que os possam ressarcir.
Nesta situação de verdadeira calamidade pública, é indispensável que a solidariedade nacional funcione em pleno e de imediato e que, ao contrário do que aconteceu em situações anteriores (designadamente aquando do tornado que afectou o concelho de Alcanena e Santarém em 2008 em que os apoios aprovados nunca foram, até hoje, concedidos), as populações e empresas lesadas sejam efectivamente apoiadas em tempo útil, de modo a que as suas vidas possam retomar, quanto antes, a normalidade.
Nestes termos, o Grupo Parlamentar do PCP propõe a seguinte Resolução:
A Assembleia da República recomenda ao Governo que:
1.      1.Adopte as medidas urgentes e adequadas para assegurar que sejam rápida e rigorosamente apurados os prejuízos sofridos por cidadãos, instituições e empresas, em consequência do tornado que afectou os concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã no dia 7 de Dezembro de 2010, que não se encontrem cobertos por contratos de seguro.
2.      2.Garanta uma linha específica de apoio financeiro a todas as entidades referidas no número anterior, com vista à urgente normalização das condições de actividade das empresas e instituições e das condições de vida das populações afectadas.
3.      3. Garanta a rápida disponibilização dos apoios concedidos.

PCP apresenta projecto de resolução sobre compensação de prejuízos causados pelo tornado nos concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã


O Grupo Parlamentar do PCP apresentou hoje na Assembleia da República uma proposta de resolução sobre a compensação dos prejuízos causados pelo tornado que afectou os concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã.

Entretanto, na próxima Segunda – Feira, 13 de Dezembro, o deputado António Filipe visita os concelhos de Tomar e de Ferreira do Zêzere para estabelecer contactos com diversas entidades, nomeadamente as respectivas Câmaras Municipais.

Ao princípio da noite terá um encontro com a Junta de Freguesia e utentes da Freguesia de Paialvo, para tomar conhecimento dos problemas relacionados com o acesso ao serviço Nacional de Saúde naquela freguesia do concelho de Tomar.

Francisco Lopes solidário com as populações atingidas por intempéries


Face às intempéries ocorridas nos concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã, varridos no início desta semana por um tornado, Francisco Lopes manifestou – na sua página no Facebook - a sua solidariedade para com as populações, trabalhadores, empresários e instituições atingidos.
Francisco Lopes, ao mesmo tempo que valorizou a solidariedade entre as populações e sublinhou a urgência de operacionalização dos respectivos seguros, exigiu o accionamento de mecanismos de apoio do Estado, que permitam, no plano das habitações, das actividades económicas, dos sistemas municipais e de outros equipamentos sociais, acudir às populações e restabelecer de forma urgente e expedita a normalidade.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Mais de 300 pessoas no jantar do PCP

Clique aqui para ouvir Jerónimo de Sousa

Foram mais de 300 pessoas que participaram no Jantar -Convívio promovido pela Comissão Concelhia do PCP.


No jantar, confeccionado e servido com base no trabalho voluntário de dezenas de pessoas, foi apresentado Fernando Louro como mandatário para o concelho de Alpiarça da candidatura de Francisco Lopes à Presidência da República.

Para além de Fernando Louro, discursou também Jerónimo de Sousa, Secretário - Geral do PCP.

No final do Jantar seguiu-se um momento de animação musical com Rui Galveias e Bruno Ribeiro.

Candidatura de Francisco Lopes já tem mandatário em Alpiarça



No jantar realizado na Quinta de S. José foi anunciado o mandatário concelhio da candidatura de Francisco Lopes à Presidência da República: Fernando Rodrigues Louro.



Jerónimo de Sousa diz que mexer nas leis "do Trabalho é uma declaração de guerra" aos trabalhadores


 (Lusa)
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou, na terça-feira, que o facto de o primeiro-ministro, José Sócrates, ter admitido rever a legislação laboral "é uma declaração de guerra" aos trabalhadores.
Num jantar com militantes em Alpiarça, Jerónimo de Sousa criticou o que considera ser a "tentativa do Governo [PS] para embaratecer os despedimentos, para impor a lei da selva do trabalho, para delimitar a contratação coletiva e para liberalizar horários de trabalho".
O secretário-geral do PCP afirmou que o Governo e o patronato "pretendem rasgar a Constituição da República" e rejeitou qualquer revisão ao documento que caracteriza como "atual e fiel aos valores de Abril".

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Francisco Lopes no distrito de Santarém


Francisco Lopes, candidato à Presidência da República, desloca-se no próximo Domingo, 12 de Dezembro, ao distrito de Santarém


Programa
12h30 Almoço com apoiantes da Candidatura no pavilhão desportivo da Ribeira Ruiva, em Torres Novas;
17h00 – Encontro com a população do Couço, na Casa do Povo;
20h00 – Jantar com apoiantes da Candidatura no Auditório da Comissão de Festas, em Benavente.

Deputados do PCP no Parlamento Europeu visitam o distrito de Santarém


Ilda Figueiredo e João Ferreira, deputados do PCP no Parlamento Europeu, deslocam-se ao distrito de Santarém na próxima Sexta – Feira, 10 de Dezembro.

Programa:

Hora
Local
10,30
Visita à Companhia das Lezírias, em Samora Correia
10
Visita à DAI, em Coruche
15,30
Visita à Compal, em Almeirim
15,30
Encontro com a Direcção da Agromais, na Golegã
18
Conferência de Imprensa na DORSA do PCP, em Santarém


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

"O que a política de direita já fez é péssimo; o que se prepara para fazer, é muito pior"

UM TRIO SINISTRO
A Greve Geral convocada pela CGTP-IN e realizada no dia 24 – uma das mais importantes jornadas de luta realizadas em Portugal depois do 25 de Abril, na opinião do Comité Central do PCP – constituiu o acontecimento mais relevante da vida nacional nos últimos tempos. E pela sua dimensão; pelo seu significado; pelo que representou enquanto expressão concreta da força organizada dos trabalhadores; pelas potencialidades de luta que revelou, os seus efeitos continuarão a marcar impressivamente a actualidade nacional nos próximos tempos.
No futuro imediato, a luta de massas, nas suas múltiplas e diversificadas expressões, tem condições para assumir uma dimensão e um conteúdo novos, qualitativa e quantitativamente superiores.
Incorporando as experiências e ensinamentos de todo o processo de construção e concretização da Greve Geral; interpretando correctamente o significado da entrada na luta de milhares e milhares de jovens com vínculo precário que, com notável coragem e dignidade, ousaram enfrentar, e venceram, a barreira da chantagem e do medo, a luta de massas pode dar decisivos passos em frente com vista àquele que é o objectivo primeiro dos trabalhadores: a ruptura com a política de direita e a conquista de um novo rumo para Portugal.
O que a política de direita do PS/PSD já fez, é péssimo; o que se prepara para fazer, é muito pior do que péssimo.
Evitar que o desastre nacional já provocado pela aplicação dessa política se transforme numa verdadeira tragédia, é a questão crucial que se coloca aos trabalhadores e ao povo. Uma questão que só será resolvida no quadro da intensificação da luta de massas e do reforço do PCP – de facto, o único grande partido que, sistemática e coerentemente, combate a política de direita e lhe contrapõe a alternativa de uma política patriótica e de esquerda, uma política que ponha Portugal a produzir, promovendo a criação de riqueza e a sua justa repartição.
…/…
A histórica Greve Geral do dia 24, erguida a pulso no interior das empresas e locais de trabalho e construída no quadro de uma fortíssima ofensiva ideológica, constituiu uma poderosa resposta das massas trabalhadoras à brutal ofensiva da política de direita e expressou, de forma inequívoca, a condenação dessa política e a exigência de um novo rumo para o Pais.
Prosseguir e acentuar essa resposta, essa condenação e essa exigência, é a tarefa fundamental que se coloca às massas trabalhadoras – uma tarefa cujo êxito estará tanto mais próximo quanto mais fortes e participadas forem as lutas no futuro imediato.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Encontro Distrital das Universidades Séniores em Alpiarça


Teve lugar no dia 25 de Novembro no Pólo Enoturístico da Casa Museu dos Patudos, o Encontro Distrital da RUTIS (Associação Rede de Universidades da Terceira Idade).

Neste encontro distrital foram debatidas as actividades desta Associação, e apresentados trabalhos realizados no âmbito dos 100 anos da República, nomeadamente através de peças de teatro.

Foi assinado entre a RUTIS - Rede de Universidades da Terceira Idade e o Governo Civil de Santarém, um protocolo no âmbito da Prevenção e Segurança Rodoviária.

Relembrar Alpearça

Extraído de uma entrevista do jornal o diário ao Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça Dr. Armindo João Gaspar Pinhão (30 de Março 1989)
No próximo sábado, dia 2 de Abril, o concelho de Alpiarça vai assinalar o 75º aniversário da sua criação. Integrada até então no concelho de Almeirim, a freguesia de Alpiarça foi elevada a concelho muito por influência de José Relvas, figura destacada da implantação da Republica, e de uma Comissão de agricultores formada para o efeito.
Concelho tradicionalmente dedicado a agricultura Alpiarça assenta a sua principal actividade económica na cultura da vinha. Tradição no concelho tem também a defesa dos valores republicanos e democráticos. Aqui foi formada logo após a implantação da Republica o primeiro Sindicato dos Operários Agrícolas. Durante os 48 anos de fascismo, Alpiarça destacou-se particularmente no combate ao regime, muito dos seus habitantes foram detidos pela PIDE ou andaram na clandestinidade. De facto, o primeiro «quartel» da PIDE no distrito de Santarém foi instalado aqui e não na capital de distrito de Santarém foi instalado aqui e não na capital de distrito e a vila era apelida de «Moscovo Portuguesa».
25 de Abril – a liberdade
O 25 de Abril de 1974 foi, como nos diz Armindo Pinhão, presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, «recebido como uma vitória do povo português, a população agarrou a liberdade com ambas as mãos e no cômputo geral representou e permitiu uma melhoria das condições de vida. De facto o país desenvolveu-se bastante em termos de infra-estruturas locais e neste aspecto a grande responsabilidade cabe ao poder local. A liberdade levou a que o relacionamento entre as pessoas se tivesse alterado, mas ainda há quem lute na tentativa de retomar situações do passado. É neste ponto que devemos ter mais cuidado, para que a constituição não seja desvirtuada.»
Em 1974 o concelho de Alpiarça praticamente não tinha esgotos, a água canalizada não chegava a todos os agregados familiares, o mesmo acontecia com a energia eléctrica, Quase 15 anos depois, a situação é bem diferente, totalmente coberto pelas redes de água e energia eléctrica, com recolha de lixo e com a vila totalmente coberta pela rede de esgotos, Câmara Municipal está neste momento numa fase de instalação de esgotos nos três lugares que integram o concelho. Ao mesmo tempo foi acordado um projecto conjunto com a Câmara de Municipal de Almeirim para a construção de uma Estação Tratamento de Águas Residuais.
Trata-se como nos diz Armindo Pinhão, presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, de «um projecto elaborado a cerca de 10 anos, mas que por falta de meios financeiros ainda não arrancou. Candidatamos o projecto ao FEDER e estamos esperançados que venha a ser aprovado para possamos iniciar o mais rapidamente possível, porque neste momento os dois concelhos estão praticamente cobertos por redes de esgotos e essas águas estão a ser lançadas na vala de Alpiarça. Penso que não há qualquer interesse nisso!».

ALPEARÇA

Uma história com mais de mil séculos
ALPIARÇA
Tirado de um suplemento do Jornal o diário (30 de Março 1989)
Situada na margem esquerda do rio Tejo, em plena planície ribatejana, a vila de Alpiarça é sede de um concelho constituído por uma única Freguesia, com cerca de 8500 habitantes e 94 km2 de superfície.
Habitada pelo homem desde há mais de 100 mil anos, foram encontrados nesta região importantes vestígios arqueológicos do paleolítico inferior. Da presença romana restam também alguns vestígios. Ao topónimo Alpiarça é geralmente atribuída origem árabe, teria resultado da aglutinação dos vocábulos AL (árabe) e PEARÇA (latino).
Durante a idade média, a riqueza piscatória e cinegética da região levou a criação de coutadas reais.
Em 1756, com cerca de 1000 habitantes, Alpiarça viu a sua estrutura económica profundamente abalada com o arranque das vinhas ordenado pelo Marquês de Pombal. Em 1789, a pedido dos lavradores, afectados pelas cheias, D. Maria I autoriza a replantação da vinha.
Durante o século XIX já Alpiarça se destacava pelo seu irrequietismo. Em 1833 revolta-se e adere a causa liberal. Em 1846, Passos Manuel, que viveu junto à actual vila, leva a terra a aderir a revolta popular da Maria da Fonte. Ainda durante o século XIX, a população da região cresceu rapidamente de trabalhadores agrícolas em busca de melhores condições de vida.
José Relvas (1858-1929), membro destacado do Partido Republicano, fixou residência na Quinta dos Patudos. Com o derrube da monarquia, foi ministro das finanças e, mais tarde, chefe do governo.
Integrado no concelho de Almeirim, Alpiarça foi elevada a vila em1906 e a concelho em 1914.
Essencialmente agrícola, Alpiarça é uma região vinhateira por excelência.
A Casa dos Patudos, a igreja paroquial, a gastronomia, a paisagem e, muito especialmente, a hospitalidade das suas gentes, são alguns dos motivos que justificam uma visita demorada a Alpiarça.
(Chamou-me a tenção a descrição pelo titulo: Uma história com mais de mil séculos).
A nossa terrinha já é adulta, era para haver de algumas das suas gentes mais cultura e civismo para tratarem uns com outros, para o seu desenvolvimento. Com este manda-to autárquico acabaram muitas injustiças principalmente no trato.