quarta-feira, 30 de junho de 2010

Comissário Bolachinha já se encontra no interior do edificio da Cãmara Municipal


Exclusivo!
O agit está em condições de afirmar em primeira mão que o nosso distinto e discreto colaborador que dá pelo nome de Comissário Bolachinha já se encontra na sala onde irá decorrer a reunião da Assembleia Municipal.
Na foto, captámos o momento em o famoso detective se preparava para entrar para o interior do edifício, onde já se encontra desde as 19 horas.

HOJE HÁ REUNIÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

A partir das 21 horas terá lugar uma sessão ordinária da Assembleia Municipal de Alpiarça.
Nesta reunião, para além de outros assuntos de interesse, será discutida a proposta de saneamento financeiro apresentada pela Câmara Municipal.

Recorda-se que esta proposta foi aprovada com os votos favoráveis dos 3 vereadores da CDU e com 2 votos contra dos vereadores do PS.

Como se vê, quem paga a crise são os que menos podem e que menos têm!


Hoje há Reunião da Assembleia Municipal

A partir das 21 horas terá lugar uma sessão ordinária da Assembleia Municipal de Alpiarça.
Nesta reunião, para além de outros assuntos de interesse, será discutida a proposta de saneamento financeiro apresentada pela Câmara Municipal.
Recorda que esta proposta foi aprovada com os votos favoráveis dos 3 vereadores da CDU e com 2 votos contra dos vereadores do PS.

segunda-feira, 28 de junho de 2010



Sardinhada no Espaço CDU - Alpiarça
Sexta Feira, 2 de Julho, a partir das 20 horas

quinta-feira, 24 de junho de 2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Alto aí!

Nada me move contra o Comissário Bolachinha.
Mas, pela natureza da sua profissão (detective INDEPENDENTE) devia ser mais comedido e rigoroso quando publica os resultados da sua investigação.
Estão a fazer obras no parque do Carril, que grande novidade!
O que o Senhor (trato-o apenas assim porque não sei se já concluiu o curso...Se já concluiu, passarei a trata-lo por DOUTOR Comissário Bolachinha) não descobriu nada! Quem descobriu fui eu!
E passo a citar:
Parque do Carril
É a cereja em cima do bolo.
O parque estava bem conservado e ara um ex-libris da nossa Terra.
E o quê que eles fizeram?
Estão a construir um muro todo à volta com uma única entrada onde vão colocar uma portagem.
Quando a obra estiver pronta vamos ter de pagar para ir ao Carril! E eles ainda têm a distinta lata de dizer que o valor pago, desde que se peça recibo, pode ser deduzido no IRS!

(Texto publicado por mim em 4 de Junho de 2010)
Agora pergunto-lhe: Porque não tem o Senhor uma palavra sobre a colocação de portagens no Parque do Carril?
Não diz o Senhor mas digo eu. Porque eles agora querem voltar atrás com a decisão que tomaram!
E, já agora, porquê que o Senhor nada diz sobre a destruição que se está a verificar em todo aquele espaço envolvente?
É só ver o estado em que está o campo de golfe construído por Rosa do Céu e que a DOUTORA Vanda tão bem soube manter:
Campo de Golfe em Junho de 2009
Campo de golfe completamente alagado em Junho de 2010

Da próxima seja mais cuidadoso nas suas investigações.
Sempre a considerá-lo,

Al Berto Maravilha

Memórias..do mês de Abril...de 2010!

Já muito se escreveu sobre o Parque do Carril e a confusão é tanta que, no estrito cumprimento do meu dever como detective encartado,sinto-me na obrigação de tornar público em primeira mão(?)um comentário publicado no JA em Abril deste ano, bem como um dos comentários que ali foi transcrito:
"Parque de Merendas do Carril está todo imundo"
"O Parque de Merendas do Carril, encontra-se num estado lastimável porque a limpeza a esta zona de lazer não é feita nas melhores maneiras e com a periodicidade devida.
Ali se pode encontrar toda a espécie de lixo como folhas secas e ramos partidos que impedem, pelo estado imundo em que se encontra, de poder ser utilizado por qualquer pessoa.
Este espaço é um património natural paisagístico de elevada riqueza e diversidade porquanto se situa junto do Rio Alpiaçoilo, agora também conhecido por “Vala Real” tendo como “companhia” na época de Verão o “Mercado de Frutas” onde se faz a comercialização do melão e da melancia, que é considerado um dos mais importantes do país.
Isto pouco deve importar os responsáveis que deveriam ter um maior cuidado pelo espaço que é visto diariamente por centenas de pessoas. Supostamente esta sujidade não deve incomodar quem compete zelar pelo asseio e conservação do Parque de Merendas do Carril."

J.A.

Anónimo disse...
"Devem tanto lá fazer obras como o Rosa do Céu ia fazer um cais para passeios turísticos na vala.
Mas mesmo que façam pelo menos podiam limpar o parque que está todo sujo e abandonado e é uma vergonha.
Quanto a obras neste parque: Vão esperando sentados"
06 Abril, 2010

O tempo passou e...não é que estão mesmo a fazer obras no Parque do Carril?
Comissário Bolachinha
Detective Independente

Confundir…para reinar


Que Alpiarça e muitos outros concelhos com idênticas características, atravessa um prolongado período de estagnação, não é propriamente uma novidade. O que é novo são os disparates que se dizem por aí a propósito de um assunto muito sério.
E esses disparates têm um objectivo: Associar a gestão da CDU, que leva apenas meia dúzia de meses, à situação preocupante em que se encontra o nosso concelho.
Preocupante, porque os números do desemprego não param de aumentar.
Porque a nossa terra tem um pequeníssimo e débil aparelho produtivo.
Porque o número de famílias ligadas á agricultura, diminui de ano para ano.
Porque Alpiarça, à semelhança de quase todos os concelhos do interior, não consegue fixar os jovens na terra, o que provoca um acentuado envelhecimento da sua população.
Porque, resultado de opções políticas do poder central, as micro, pequenas e médias empresas e estabelecimentos comerciais atravessam um período de profunda agonia.
Porque um concelho que não tenha acessibilidades em condições (bem falta faz o IP3), tem muito maiores dificuldades em atrair investimento.
Tudo isto resulta de políticas erradas que, ano após ano tem conduzido o país e o concelho a esta realidade.
Ignorar isto e transformar as dificuldades existentes em arma de arremesso quer para quem gere actualmente o município, quer para quem o geriu anteriormente, è coisa que não dignifica e è coisa pouco séria.
È verdade que as autarquias podem e devem ter um papel activo na resposta a estas dificuldades. A nossa concerteza que tudo fará para dar a contribuição que lhe cabe e, certamente estará disponível para acolher os contributos sérios e construtivos venham eles donde vierem.
E há muita coisa que pode ser feita para potenciar as mais valias de Alpiarça, quase todas elas monesprezadas ou ignoradas ao longo de anos.
Mas…vamos ao concreto: Se por hipótese a nossa CM resolvesse oferecer terrenos e demais incentivos para a fixação de empresas, alguém no seu perfeito juízo julgaria que viriam investidores ás carradas instalar-se em Alpiarça?
Então a realidade do país e da região não vai exactamente em sentido contrário?
O mercado da habitação está parado em todo o lado e em Alpiarça ainda está mais do que isso…
O que pode fazer um município com a dimensão e as condições de Alpiarça, para inverter esta situação?
Acresce a tudo isto que a nossa CM está na situação em que está e, para além disso, a nossa como todas as outras, estão a ser afectadas com as medidas de contenção aprovadas pelo PS com o apoio do PSD.
Num momento em que a nossa CM poderia ser um elemento que contribuísse para minorar os impactos negativos da grave situação social que vivemos, o que se verifica é que, como resultado da sua situação financeira, mas particularmente como resultado das medidas restritivas do governo, ela está, na prática impedida de completar ou de alargar o seu quadro de pessoal.
Esta realidade, a que todos os comentadores e agitadores de serviço fogem, prejudica por um lado a capacidade de resposta do município (falta muita gente nos quadros da CM, designadamente para trabalhos externos, como sejam obras, limpeza, etc.) e por outro, inviabiliza que a CM pudesse ter um papel ainda mais activo na satisfação das inúmeras necessidades de emprego com que se depara um número cada vez maior de Alpiarcenses.
Alpiarça anexada por Almeirim?
PS e PSD (pelo menos alguns dos seus principais dirigentes, segundo a comunicação social) estarão a procurar entender-se sobre a necessidade da redução do número de municípios.
Alpiarça veio á baila.
O que espanta é que surjam em coro, vozes de supostos alpiarcenses (agora com letra pequena…) a subscrever tamanha barbaridade!
Serão certamente os mesmos que também entendem que Portugal deveria tornar-se uma província de Espanha.
Não se brinque com coisas sérias!

Comunistas da Azinhaga homenagearam Saramago

segunda-feira, 21 de junho de 2010


Cá estou eu novamente em contacto convosco.
Começo por agradecer os comentários a esta minha participação.
Hoje vou falar-vos de dois assuntos que estão na ordem do dia:
Primeiro assunto: Vu-zu-vela ou vu-vu-zela?
Dizem-me que o Dr. Jorge Lacão teria falado de mim na Assembleia da República.
Não é verdade. O Senhor Dr. Lacão falou de vu-zu-velas, o que não é a mesma coisa.
Vu-zu-vela, é o ramo pobre da minha família, com quem obviamente não tenho qualquer contacto!
Estamos esclarecidos?
Segundo assunto: Qual o tratamento adequado na Assembleia Municipal?
Respondendo à minha amiga Milu Lufa-Lufa (obrigados Milu pelo seu e-mail), em que me pergunta qual a forma mais correcta de tratar a DOUTORA GRACIETE (um beijinho para ti Graciete. Quão incompreendida tens sido minha amiga…Eu avisei-te. Metes-te no meio do povo, depois não te queixes…).
Na minha opinião não existe uma única forma de tratamento considerada correcta. Qualquer uma delas poderá ser usada sem ferir as regras da boa educação e da etiqueta:
“Senhora deputada eleita municipal DOUTORA Graciete” ou “Senhora DOUTORA deputada eleita Graciete”
O que não podem ser usadas de maneira nenhuma são expressões do tipo “camarada DOUTORA Graciete” ou “DOUTORA camarada Graciete”.
Adeus e até breve.

domingo, 20 de junho de 2010

José Saramago - Breves notas biográficas

Nasceu em Azinhaga (Golegã) em 16 de Novembro de 1922,de uma família de gente pobre.
Dois anos depois, a família muda-se para Lisboa.
Frequenta um curso técnico. O seu primeiro emprego é como serralheiro mecânico. Depois é funcionário público.
Na Biblioteca do Palácio Galveias lê. Muito.
Jovem, iniciou a sua actividade antifascista, participando em várias iniciativas da resistência; em 1948/49 é apoiante e interveniente activo na candidatura de Norton de Matos à Presidência da República.
Faz crítica literária na Seara Nova, traduz (Tolstoi, Hegel, Baudelaire), trabalha como jornalista, dirige o Suplemento Cultural do Diário de Lisboa.
Escreve poesia: Os Poemas Possíveis (1966) e Provavelmente Alegria (1970).
Em 1969 adere ao Partido Comunista Português, passando desde logo a integrar a organização dos intelectuais de Lisboa.
Em 1969 e 1973 desenvolve intensa actividade na CDE no decorrer das campanhas «eleitorais» para a chamada Assembleia Nacional.
Activista do Conselho Português para a Paz e a Cooperação, participa em vária iniciativas a favor da paz.
A seguir ao 25 de Abril passou a fazer parte da Célula dos Escritores do Sector Intelectual de Lisboa.
Logo a seguir é eleito para a Direcção do Sector de Artes e Letras, organismo entretanto criado e ao qual se manteve ligado durante muitos anos, mesmo depois de ter passado a dedicar-se totalmente à escrita.
No decorrer do processo revolucionário que se seguiu ao 25 de Abril de 1974, participa militantemente nas múltiplas iniciativas levadas a cabo pelo Partido, tal como nas importantes e diversificadas acções do movimento operário e popular.
Nesse período foi director-adjunto do Diário de Notícias, cargo de que foi afastado na sequência do golpe contra-revolucionário de 25 de Novembro de 1975.
Nesse ano publica o livro de poemas O Ano de 1993.
Desde 1976, participa, com outros intelectuais comunistas, nas jornadas de trabalho da Festa do Avante.
Em 1977 publica o romance Manual de Pintura e Caligrafia e no ano seguinte o volume de contos Objecto Quase.
Segue-se a publicação sucessiva de um vasto conjunto de obras que o afirmam como figura cimeira da literatura nacional e mundial. Romances: Levantado do Chão (1980); Memorial do Convento (1982); O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984); A Jangada de Pedra (1986); História do Cerco de Lisboa (1989); O Evangelho segundo Jesus Cristo (1991); Ensaio sobre a Cegueira (1995); Todos os Nomes (1997); A Caverna (2000); O Homem Duplicado (2002); Ensaio sobre a Lucidez (2004); As Intermitências da Morte (2005); A Viagem do Elefante (2008); Caim (2009) – para além de peças de teatro, livros de crónicas e de viagens, diário.
Entretanto, prossegue a sua actividade político-partidária: nas eleições autárquicas de 1989, proposto pelo Partido, integra a lista da coligação «Por Lisboa» e é eleito Presidente da Assembleia Municipal; foi candidato ao Parlamento Europeu, pela CDU, em todas as eleições para aquele órgão, desde 1987 até 2009.
Em 1998 a qualidade superior da sua obra literária é reconhecida mundialmente com a atribuição do Prémio Nobel da Literatura – e sagra-se como o primeiro, e até agora, único escritor de Língua Portuguesa galardoado com esse Prémio.
No dia em que regressou a Lisboa após a atribuição do Nobel, o Partido prestou-lhe homenagem numa sessão memorável, no Centro de Trabalho Vitória – e, acabada a sessão, dirigiu-se para o Terreiro do Paço a dar um abraço solidário aos trabalhadores que ali levavam a cabo uma jornada de luta contra mais um pacote anti-laboral disparado pelo governo então de serviço à política de direita.
Entretanto, a sua Obra atrai a atenção de criadores culturais: inspirado no romance Memorial do Convento, o compositor Azio Carghi produz a ópera Blimunda; o realizador Fernando Meireles transpõe para o cinema o Ensaio sobre a Cegueira.
Nos anos seguintes, e até há bem pouco tempo, José Saramago correu várias vezes o mundo, participando em conferências, colóquios, fóruns, seminários, debates, levando a outros povos e outras gentes a sua reflexão sobre a situação no mundo.
Na memória dos portugueses perdura, sem dúvida, o discurso de José Saramago, em Estocolmo, quando ali foi receber o Prémio Nobel – um discurso proferido, por coincidência, no ano que se comemorava o 50º aniversário da assinatura da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Em 2008, por ocasião do 10º aniversário da atribuição do Prémio Nobel, José Saramago foi homenageado na Festa do Avante. Não podendo estar presente, por motivos de saúde, enviou uma fraterna mensagem em que saudava os construtores da Festa, aqueles que, «com o seu trabalho voluntário, e não pedindo nada em troca, constroem a Festa»; aqueles para os quais «a Festa é indispensável» e que «são também indispensáveis à Festa».
Falando dos seus livros, José Saramago disse um dia: «Creio que nada ou quase nada do que fiz depois do 25 de Abril, podia ter sido feito antes» - palavras que nos confirmam que a Obra de José Saramago é, também ela, uma conquista de Abril.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Uma festa para todos? Era o que faltava!


Assim, em vez de termos uma festa para todos temos uma festa só para alguns!
Esta frase foi retirada de um Jornal que andou a ser distribuído na nossa terra pelo PS.
(Milagre! Afinal o PS existe em Alpiarça!)
Uma festa para todos? Era o que faltava!
Liberdade, democracia sim senhor, mas com limites e acima de tudo muito respeito…e cada um no seu lugar!
Eu era lá capaz de me misturar com aquela gente!
Aquilo parecia um ajuntamento de bárbaros; Comiam sardinhas á mão, bebiam vinho, comiam sopa da pedra…uma vergonha!

É por isso que acho que festas deste tipo devem ser só para alguns!
Era o que faltava eu e tantas outras como eu, misturadas com o povo!
Que fique claro que nada me move contra o povo. Eu até acho graça ao povo, mas cada um no seu lugar!
Não percebo porquê que estão a fazer um muro tão baixinho…Dizem-me que assim um tal mirone cá do burgo, que agora até tem uma bicicleta nova, podia fiscalizar melhor o que lá passou…Não estou de acordo!
Só porque alguém quer dar uma espreitadela, não se constrói um muro alto, assim com mais de 3 metros de altura?
Era só vantagens!
Assim o povo sentia-se mais á vontade para as suas brincadeiras como por exemplo, tirarem a pedra da sopa a atirarem-na uns aos outros…E para além disso, o cheiro das sardinhas não se propagava tanto!

Já agora, numa festa com F grande as pedras da sopa são certificadas. As que eles usaram foram compradas na loja dos chineses!

Que fique claro! Nada me move contra os chineses só que, quando olho para eles até parece que fico com os olhos em bico…

Comissário Bolachinha revela documentos secretos!


Documentos confidenciais a que o Comissário Bolachinha teve acesso, provam que a CDU há muito que mantinha em segredo o seu projecto de requalificação do Parque do Carril.
Nos mesmos documentos pode ler-se ainda uma nota com a chancela de SECRETO, onde está lá escrito, preto no branco que vai haver um Festival do Melão em Alpiarça.
O Comissário Bolachinha apela a todos os cidadãos para que exijam a publicação dos documentos secretos existentes no Bunker da Rua Silvestre Bernardo Lima. Se assim acontecer, acabam os boatos de que as obras no Carril foram feitas de propósito para a festa que o PCP ali realizou.

Comissário Bolachinha - detective independente

Treinadores de bancada


Tal como a comunicação social nacional que está repleta de comentadores e especialistas sobre futebol - boa parte deles ou foram jogadores de duvidosa qualidade ou nunca deram um chuto numa bola… -, também em Alpiarça abundam comentadores e especialistas em poder local e, muito particularmente em assuntos que têm a ver com o presidente da CM, sua conduta, comportamento, estilo, perfil, etc.
Sei que há quem suspeite que os comentadores e especialistas não serão assim tantos, que serão – ou será – sempre os mesmos que vão mudando de pseudónimo, conforme as circunstâncias. Mas isso são contas de outro rosário.
Vem isto a propósito de uma análise da autoria do analista, publicada hoje num outro blog cá da terra.
Diz-nos o analista que o presidente da CM tem de ir para os corredores onde está o poder…Tem que ir para os gabinetes dos ministros e secretários de estado, falar com eles, bater-lhes à porta, falar-lhes dos seus projectos e conseguir ajudas governamentais. Tem que chatear muito, tem que se ser uma autêntica carraça a andar pelos gabinetes, mas tem que ir com os projectos na mão, conhecê-los e defendê-los com unhas e dentes – claro que é preciso ter projectos, se não os tiver, não vale a pena lá ir.
Um analista que se preze deve analisar com base em factos.
E quais são os factos?
É Exactamente isso que tem sido feito. Ainda ontem o presidente da CM acompanhado de um vereador e de um elemento da sua equipa de apoio se deslocou a Lisboa para uma reunião com o Secretário de Estado da Administração Local!
A esta reunião, somam-se muitos outros contactos efectuados com diversos membros do Governo sobre projectos e problemas concretos que dizem respeito ao nosso município.
Importa relembrar que foi com base nesses contactos que o actual executivo conseguiu desbloquear todo o processo relativo às obras na casa Museu do Patudos!
Qualquer analista que se preze deve, no mínimo, consultar o balanço da actividade da CM que regularmente é distribuído aos membros da AM e aí poderá verificar que contactos têm sido feitos.
O tal analista resolveu repescar uma tese já com barbas de que quem manda efectivamente na CM não é seu presidente mas o tal aparelho tenebroso e todo-poderoso do partido.
A verdade é que nem o partido funciona assim, nem o Mário Fernando deixaria que assim fosse!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mais pão e menos circo



Nos últimos dias o PS distribuiu um “jornal” onde se atira como “gato a bofe” à CDU e à sua gestão. Era de esperar. Mais dia, menos dia, haviam de se recompor do resultado eleitoral desfavorável e da debandada de alguns e algumas ilustres alpiarcenses para exercerem os mais respeitosos cargos ao serviço da Nação.
O que talvez não fosse expectável era que descessem tão baixo nas acusações e nas calúnias. Mas isso é lá com eles.
O que não posso deixar passar em claro é a “lata” com que acusam a CDU de ser um obstáculo ao desenvolvimento de Alpiarça…ao fim de 6 meses!
Envergonhados com o partido de que fazem parte, o PS (talvez seja por isso que o “jornal tem um símbolo tão pequenino…), atribuem à CDU responsabilidades que esta não tem nem pode vir a ter.
O desenvolvimento de uma localidade ou região deve ser preocupação de todos. È um facto. Mas, são as políticas dos governos que as promovem e dinamizam!
Com o desenvolvimento vem o crescimento económico, o aumento da produção e do emprego. È outro facto. Mas pode uma CM, ainda por cima com a dimensão da nossa, sobrepor-se ás políticas erradas do governo do PS?
Não foi o PS no poder que encerrou extensões de saúde?
Não é o PS no poder que vai encerrar escolas, estações de correios, repartições de finanças?
Não foi e não é com o PS no poder que os pobres estão cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos?
Como poderá uma autarquia, como é o caso de Alpiarça, dinamizar ela própria a criação de emprego (nos serviços externos do município o reforço de pessoal é bem necessário…) se o governo do PS aplica cortes nos orçamentos das autarquias, como resultado do famoso PEC e, como se isso não bastasse, impede a admissão de novos trabalhadores, com base na famosa fórmula “saem 3 entra 1” (isto é, para que a CM posa admitir um novo trabalhador, têm de sair 3, mesmo que existam vagas no quadro de pessoal para preencher!)?
Numa coisa estamos de acordo. Alpiarça (e o país) precisam de mais pão e menos circo.
Mais pão, com aumento dos salários e das reformas. Mais pão com mais emprego e menos ataques ao subsídio de desemprego. Mais pão com apoio à nossa agricultura, promovendo o que aqui se produz e não pagando para que não se cultive a terra!
Menos circo, é o que deveria fazer senhora Governadora Civil que, se soubesse e quisesse, poderia ser a porta voz privilegiada do concelho e da região junto do governo do seu partido.
Mais acção e menos circo era o que deveriam fazer os deputados do PS eleitos pelo nosso distrito onde, de cruz, subscreveram e aplaudiram os cortes do orçamento de estado para a região e o cancelamento do IC3 e das novas travessias do Tejo.
Há…já me esquecia: eles agora, depois de votarem contra isto e todas as propostas do PCP, vieram à Chamusca dar o dito por não dito e afirmar, sem que lhes caísse qualquer dente, que a conclusão do IC3 era uma obra de grande importância para a região!
Venha o circo…que palhaços é coisa que não falta!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Os comunistas andam a dar cabo da nossa Terra!

Não podia ficar mais tempo calado.
Dei-lhes o tempo suficiente para se adaptarem ao lugar, conhecerem os dossiers e tudo o mais. Passaram mais de seis meses, o tempo suficiente para uma análise ao que fizeram.
A conclusão não é boa.
Eles andam a dar cabo da nossa Terra e, mais grave ainda, parece que ninguém se incomoda. Ninguém é como quem diz. Justiça seja feita a dois ou três que se multiplicam em comentários (até parecem muitos) no blog de referência cá do burgo…

Casa dos Patudos
O Presidente da CM, sem ninguém saber, apanhou uma boleia para Lisboa e foi reunir com o Secretário de Estado da Cultura para regularizar a obra. Mas que grande incompetência! O edifício estava tapado com Ráfia e ninguém notava que ali havia uma obra. P’ra quê ir fazer queixinhas?
Jardins e espaços verdes
Mal chegaram à CM alteraram o sistema de manutenção dos espaços verdes. P’ra quê?
O anterior era melhor. A empresa fazia o trabalho e a CM não lhes pagava…Isto sim, era uma gestão cuidadosa. O dinheiro ficava cá todo…

Carnaval
O Carnaval foi uma vergonha e estava muito mal organizado.
Os serviços da CM capitaneados pelo Vereador Carlos Jorge não tiveram capacidade para impedir a chuva que caiu durante todo o desfile. O descontentamento era tão grande que a maior parte dos participantes vinham mascarados para que não fossem reconhecidos!

25 de Abril
Que falta de oportunidade. Onde é que já se viu comemorar o 25 de Abril a 24?
E os discursos? Fraquinhos, fraquinhos… Este ano nem falaram da Coreia do Norte nem nada!

Assembleia Municipal
Outra vergonha. Vão p’rá li as pessoas falar sobre os problemas da terra e ninguém os manda calar.
E o fininho que é Presidente da Assembleia não tem iniciativa. As reuniões são uma pasmaceira.
Antigamente é que era bom. Quando as pessoas vinham falar dos seus problemas…chamava-se a GNR. Era muito mais divertido.

Processos em Tribunal
Outra vergonha.
No tempo da Vanda e do Joaquim Luís não havia problemas destes. Agora é só condenações me tribunal.
A incompetência chega a tal ponto que eles até se estão a preparar para pagar…processos que vinham de trás.
Isto com gente perspicaz, como eram os do antigamente, resolvia-se duma penada: Quando chegasse o carteiro com a sentença em carta registada, pastava dizer que Rosa do Céu e Vanda já não moravam ali e que tinham paradeiro desconhecido!
Assim os processos seriam arquivados na mesma pasta onde deve estar a investigação sobre os actos de vandalismo praticados em Alpiarça e que entretanto caíram no esquecimento…

Parque do Carril
É a cereja em cima do bolo.
O parque estava bem conservado e ara um ex-libris da nossa Terra.
E o quê que eles fizeram?
Estão a construir um muro todo à volta com uma única entrada onde vão colocar uma portagem.
Quando a obra estiver pronta vamos ter de pagar para ir ao Carril! E eles ainda têm a distinta lata de dizer que o valor pago, desde que se peça recibo, pode ser deduzido no IRS!

Uma casa de banho na Barragem?
Apanharam-se no poleiro e já nem querem saber do programa eleitoral.
Como sabiam que iam perder votos, no programa da CDU não diziam que iam construir uma casa de banho na Barragem!
Quer dizer, o PS acabou com a Casa de Banho na Barragem porque era mais saudável os visitantes usufruírem da natureza ajeitando-se atrás das árvores e, vêm estes artistas, com o rei na barriga a pensarem que sabem tudo e, estão borrifando para os prazeres da vida ao ar livre e, se não forem impedidos, vão construir uma casa da banho naquela zona!

Largo Vasco da Gama
Estava a ficar um brinco e, nem tinha custado dinheiro nenhum à CM.
Era uma obra inovadora. Não tinha sistema de rega e as canalizações passavam pelo ar
Não senhor! Isto está tudo mal feito…
Agora vão abrir um concurso para colocar as canalizações no chão!

É por estas e por outras que voltei.
Alguém tem de fazer alguma coisa. Esta gente não pode destruir a nossa Terra!


Al Berto Maravilha
albertoaguiarmaravilha@gmail.com

PCP condena criminoso ataque de Israel

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Câmara Municipal edita Boletim Municipal

Acaba de chegar ás nossas mãos, ainda quentinho, o primeiro Boletim Municipal editado pela gestão CDU.
Ainda bem, dirão muitos. Já tardava uma informação deste tipo aos cidadãos de Alpiarça.
Que pouca vergonha, dirão outros... Então a CM não tem dinheiro e vão fazer um jornal destes?
Para estes estamos a organizar um concurso que consta do seguinte:
Com o dinheiro gasto com a famosa revista da autoria de Vanda Nunes, quantos jornais iguais a estes pode a CM editar?
Os que acertarem terão direito a um prémio sensacional e irrecusável: Pagarem 10% da dívida herdada pela gestão CDU...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Germano Vidigal e Alfredo Lima Dois comunistas que o fascismo assassinou



Germano Vidigal e Alfredo Lima foram dois dos militantes comunistas assassinados pela sinistra PIDE ao longo dos 48 anos de fascismo. O primeiro morreu na tortura em 1945, o segundo foi varado a tiro, cinco anos depois.

Há nomes que podem dizer pouco à grande maioria das pessoas, incluindo a muitos comunistas, mas que nem por isso deixam de ter um lugar cativo na galeria dos heróis da resistência ao fascismo. Germano Vidigal e Alfredo Lima, assassinados pela PIDE na flor da vida, são dois dos muitos mártires que a longa resistência em Portugal criou.
Mas que ninguém se surpreenda por deles nunca ter ouvido falar: tornar conhecido o seu nome, o seu percurso, a sua firmeza e as circunstâncias das suas mortes significaria reconhecer que em Portugal houve fascismo e que este prendeu, torturou e matou muitos daqueles que se lhe opunham. E isto é algo que não está claramente nos planos da história oficial, mais interessada no branqueamento da ditadura e da sua natureza e no apagamento do papel ímpar daqueles que mais tenaz e duramente lhe resistiram – os comunistas e o seu Partido. Também por isto, é fundamental lembrar os seus nomes, devolvendo-os ao povo, em defesa do qual tombaram.
Estes dois assassinatos, separados por cinco anos, têm em comum o facto de estarem ligados à luta do proletariado agrícola por melhores condições de vida. Uma luta que teve na acção reivindicativa dos operários agrícolas nas praças de jorna um palco privilegiado e que abriu a porta à conquista da jornada de oito horas em 1962 e à própria Reforma Agrária, na sequência da Revolução de Abril.

O Partido incita à luta

O assassinato de Germano Vidigal, em 28 de Maio de 1945, está ligado à luta dos operários agrícolas de Montemor-o-Novo, e em geral em todo o Alentejo, por jornas mais elevadas. No início desse ano, em localidades como Albernôa, Machede, Montemor, São Manços, Ermidas e Alvalade, os assalariados rurais tinham-se já erguido na reclamação de melhores salários e do fornecimento de géneros.
Aproximando-se a época das ceifas, entre Maio e Agosto, o PCP difundiu um apelo aos trabalhadores do Alentejo para que lutassem contra a «ofensiva de fome» do regime fascista, animando-os com os exemplos dos operários de Lisboa e do Ribatejo que haviam conquistado melhores condições do patronato. Ao apelo do Partido, os operários concentraram-se nas Casas do Povo e promoveram marchas de fome. Em Montemor, Portel e Lavre estalaram greves.
No dia 20 de Maio, dois mil assalariados rurais concentraram-se junto ao Grémio da Lavoura, em Montemor, levando as suas reivindicações. Entre eles estava Germano Vidigal, dirigente local do PCP. O fascismo reagiu, enviando de Évora uma força especial da GNR, que carregou com brutalidade sobre os trabalhadores, que resistiram como e enquanto puderam. Mil e quinhentos operários foram presos e concentrados na praça de touros, sob ameaças, agressões e ofensas.
A Germano Vidigal esperava-o outro destino: enviado para o posto local da GNR foi entregue a dois conhecidos torturadores da PIDE, os agentes Barros e Carrilho, que tentaram, em vão, obter dele alguma informação. Mas Germano Vidigal, dirigente local do PCP, não falou!

Ficou a dignidade e o exemplo

Na brochura clandestina A Resistência em Portugal, descreve-se com pormenor a tortura de que foi vítima, da qual não sairia com vida. No texto conta-se que face à recusa de Germano Vidigal, os pides «cortaram-lhe as costas a cavalo-marinho, provocaram-lhe profundas feridas na cabeça e no rosto, aplicaram-lhe socos no estômago e no fígado, torceram-lhe os testículos, espezinharam-no, projectaram-no contra a parede da sala». A recusa em falar, o militante comunista Germano Vidigal manteve-a até ao fim. Morreu mas não denunciou! Foi-se a vida mas ficou a dignidade!
Nascido em Évora em 1913, Germano Vidigal foi para Montemor com apenas 12 anos tentar ganhar a vida. Como muitos outros da sua geração, conheceu o trabalho duro e a sobrevivência difícil. Mas também consolidou uma firme consciência de classe e sólidas convicções revolucionárias. Membro do Sindicato da Construção Civil, integrou a primeira Comissão Local de Montemor-o-Novo do PCP.
Nesses anos, o PCP combatia as ilusões «democráticas» lançadas pela ditadura de Salazar, em virtude da derrota dos seus aliados ideológicos na Segunda Guerra Mundial, e afirmava a sua linha de mobilização popular e unidade nacional antifascista. Desta orientação, que a vida provou ser justa, nasceram as comissões de praça e de rancho, partiu-se à conquista das Casas do Povo – era o Alentejo, «esse leão até há pouco adormecido» de que falava o Avante! da segunda quinzena de Junho de 1945, que se erguia!

Símbolo da luta por uma vida melhor

Alfredo Lima era ainda um jovem de pouco mais de 20 anos quando as balas da GNR o deitaram por terra, sem vida. Estava-se a 4 de Junho de 1950 e os operários agrícolas de Alpiarça concentravam-se na Praça de Jorna protestando contra os salários de miséria e exigindo melhores condições. Na altura, para um duro trabalho de sol a sol, os homens auferiam 20 escudos e as mulheres 10. Os trabalhadores, unidos e firmes, exigiam 30 para os homens e 15 para as mulheres e não estavam dispostos a ir trabalhar por menos.
Naquela noite, para além da habitual Praça de Jorna, estava reunida uma outra, a praça feminina, o que há três anos não sucedia. Perante a firmeza e unidade das mulheres, os capatazes, que tinham ordens expressas para não ceder, vêem-se em dificuldades e aceitam os 13,5 escudos. Mas as operárias não desarmam e exigem a totalidade das suas reivindicações.
Vendo-se acossados, os capatazes chamam a GNR. Os homens, apercebendo-se que algo se passava na praça das mulheres, vão em seu auxílio. A GNR dispara sobre esta impressionante manifestação de unidade e força. Para além do assassinato do jovem Alfredo Lima, são feridos os trabalhadores Angelino Arraiolos, Manuel Piscalho e Raúl Farroupa Casaca. Muitos foram presos.
Para tentar esconder mais este crime e impedir que o povo de Alpiarça fizesse do seu funeral uma grande manifestação antifascista, as autoridades enterraram-no em Santarém. Só 24 anos depois, em Junho de 1974, derrubado o fascismo, os restos mortais do jovem comunista Alfredo Lima puderam regressar à sua terra. A trasladação para Alpiarça foi uma impressionante manifestação popular de repúdio pelo fascismo e de apego aos ideais libertadores do 25 de Abril. O jovem mártir tornou-se um símbolo da Alpiarça combatente, proletária e antifascista.

Fortaleza de luta popular

A luta por aumentos de jornas de 4 de Junho de 1950 em Alpiarça, que contou com uma forte presença feminina e juvenil, não foi um caso isolado naquela vila ribatejana. Em vários números do Avante! clandestino, surgem referências a protestos e lutas aí travados: em 1935; em Outubro de 1944, contra o racionamento e a falta de azeite; e em 7, 8 e 9 de Maio de 1945, vitoriando a derrota da Alemanha nazi e exigindo democracia, eleições e a libertação dos presos políticos. Como tal, não parou com a luta de 4 de Junho e as referências àquela localidade vão, no Avante! clandestino, até Março de 1974.
Isto levou a que, em Dezembro desse ano de 1974, Álvaro Cunhal realçasse, num comício aí realizado que, «na historia da luta do português contra a ditadura fascista, Alpiarça é um nome que brilha pelas lutas dos operários agrícolas, pelas grandes manifestações de protesto contra a ditadura, pela vitalidade das actividades democráticas, pela influência e papel determinante do Partido da classe operária – o Partido Comunista Português. O nome de Alpiarça tornou-se conhecido como o de uma das fortalezas da luta popular, erguidas, invencíveis e confiantes, no Portugal abafado, oprimido e espezinhado pela odiada ditadura fascista».
Alfredo Lima não foi o único militante comunista a sucumbir à violência fascista nesse ano de 1950. No dia 2 de Janeiro, Militão Ribeiro, membro do Secretariado do Partido, morreu na Penitenciária de Lisboa, vítima de um regime prisional brutal; a 23 desse mesmo mês, o funcionário clandestino José Moreira foi torturado até à morte na sede da PIDE; a 22 de Maio deu-se o assassinato do operário comunista de Gaia Venceslau Ferreira Ramos e, a 26 de Junho, vítima de torturas, Carlos Pato.