sábado, 31 de julho de 2010

Reunião extraordinária da Assembleia Municipal



Realizou-se no, dia 29 de Julho, a sessão extraordinária da Assembleia Municipal, que tinha como principal ponto a votação da contratação de um empréstimo bancário, que surge na sequência do plano de saneamento financeiro que será levado a cabo pela Autarquia de Alpiarça.

A sessão decorreu com normalidade, sem os disparates habituais dos deputados do Partido Socialista, de tal maneira que terminou às 23.30.

Voltando ao assunto do empréstimo, o mesmo foi aprovado somente com os votos favoráveis da CDU e com o voto contra do PSD e PS.

Ponto alto da noite, posso salientar dois. Primeiro a deputada municipal, Graciete Brito nunca falou. O que pode ser um júbilo para este Blogue, pode indiciar que o Zé Polvinho de facto foi uma óptima contratação. Ele bem dizia que não conseguia adivinhar quantas vezes a Sra. Dra. deputada iria interromper o Sr. Presidente da CM. E não é que não interrompeu uma única vez? Nem quando podia falar, usou da palavra.

Outro ponto alto, as declarações de voto vencido, apresentadas individualmente pelos eleitos do Partido Socialista. Não se entende o objectivo de tal atitude.

Consultando o regimento da Assembleia Municipal de Alpiarça, o artigo 41º refere que “Os membros da assembleia podem fazer constar da acta o seu voto de vencido e as razões que o justifiquem. Quando se trate de pareceres a dar a outras entidades, as deliberações são sempre acompanhadas das declarações de voto apresentadas. O registo na acta do voto de vencido isenta o emissor deste da responsabilidade que eventualmente resulte da deliberação tomada.”

Face aos últimos acontecimentos no nosso país no que respeita à (in)Justiça e em que, de alguma forma, estão envolvidas pessoas ligadas ao Partido Socialista, e que curiosamente saem sempre ilibados,  estarão, porventura, estes senhores a pensar que o seu voto vencido poderá exercer algum tipo de pressão nas entidades competentes para analisar todo este processo?

Quanto à isenção da responsabilidade dos eleitos do PS, na aprovação da contratação deste empréstimo, coaduna-se com o comportamento que têm tido, tanto quando estiveram no poder como agora que estão na oposição. Um comportamento de total irresponsabilidade, não só ao criarem esta situação gravíssima para o município de Alpiarça e, consequentemente, para todos os Alpiarcenses, como de não colaboração na procura de uma solução para a nossa terra.

Ainda subsistem algumas dúvidas quanto aos motivos que levaram à derrota do Partido Socialista em Alpiarça?

1 comentário:

  1. Não me espanta que o Jornal Alpiarcense esteja a levar na pá. Interessante seria fazer a comparação há uns meses atrás. Talvez os resultados fossem diferentes. É normal que um dos blogues que foi dos mais visitados em Alpiarça, comece a perder audiência. Prova disso é a falta de comentários que tem tido nos últimos tempos. Porque num blogue pode escrever-se tudo, podem estar opiniões diversificadas, podem escrever-se críticas, mas tudo tem o seu limite. E um blogue com a pretensão de ser um órgão de comunicação social, cujo seu administrador, mais não faz do que retirar artigos para colocar no seu blogue, emitir opiniões e escrever artigos a partir de opiniões sem tentar inteirar-se da verdade, não é uma coisa honesta. Um suposto órgão de comunicação social, cujo administrador não está presente em nenhuma actividade que se realiza em Alpiarça, mas que mesmo assim, faz grandes considerações sobre as mesmas. Para além de pouco profissional é desonesto. Para além de que, comentar sem conhecimento de causa, pode provocar entre outras coisas, muitos erros e muitas inverdades. Uma coisa são opiniões pessoais, e cada um tem direito à sua. Outra coisa são invenções. Com um único objectivo. A maledicência, o ataque gratuito, a calúnia, a destabilização. Exemplo disso são artigos como “As noites de verão acabaram em Alpiarça”, “Terminou o 1º Festival do Melão”, “Antigo Presidente da Câmara está em todas”, “Mário Pereira poderá vir a ter que tomar uma decisão importante nos próximos tempos mesmo encontrando oposição do partido”, etc, etc…

    Estes são apenas alguns casos, rapidamente desmontáveis, e exemplificativos da falta de seriedade e de rigor e dos objectivos que norteiam aquele blogue bem como o seu administrador. A não ser que esteja a falar de outra terra com o mesmo nome. Senão vejamos. Quais eram as grandes actividades, que animavam loucamente as noites de Alpiarça nos últimos anos? Relativamente ao Festival do Melão, não o vi por lá, a não ser que estivesse camuflado. Como consegue afirmar que esteve longe do sucesso? Um festejo partidarizado? Não consigo entender o que quer dizer com isto. Mas de facto estavam lá muitos autarcas tanto da CDU, como do PS e do CDS-PP. E muitas pessoas sem qualquer filiação partidária. O senhor António Centeio não estava. Mas no entanto, não se coibiu de emitir imensas opiniões sobre o festival e da forma como decorreu. Quanto ao ex Presidente da CM, Raul Figueiredo, que está em todas, pelos mesmos motivos atrás descritos, não consigo entender. Se, por oposição, o Sr. António Centeio, não está em nenhuma actividade, como consegue saber quem está presente e onde? Deve ser um dos milagres da omnipresença. Quantas às coisas que escreve sobre o funcionamento da Autarquia, as decisões do Sr. Presidente da CM, às decisões tomadas no seio de um partido político (PCP), mais uma vez, escreve sobre aquilo que desconhece. Por uma simples razão. Não integra a Autarquia, nem integra aquele Partido político.

    Quanto às grandes decisões que Mário Pereira tem que vir a tomar no futuro, de facto elas existem. São decisões muito importantes e difíceis de tomar porque terão influência na vida dos Alpiarcenses. Mas prendem-se com a gravíssima situação financeira deixada pelo anterior Executivo. Mas sobre isso não interessa falar. Porque teria que marcar presença onde se discutem estes problemas como as reuniões de Câmara, Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia, e aí sim poder tirar ilações.

    Não confundir tudo isto com o não aceitar a diferença de opiniões. Como já referi, todos temos direito à opinião, à indignação, à crítica. E temos direito a ser ouvidos. Mas temos que ser sérios quando emitimos a nossa opinião e quando fazemos as nossas críticas. E sobretudo saber fundamentá-las. É aí que reside a diferença.

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