(Bernardino Soares)
Depois de o PCP ter avançado em 5 de Abril, quando ninguém o tinha ainda feito, com a exigência da renegociação da dívida, paulatinamente muitos dos que dela não queriam falar, ou pior, que a renegavam com todas as forças, vão dizendo, dia após dia, que afinal lá terá de haver renegociação.
Ontem o jornalista Bruno Proença também descobriu que afinal o essencial é o crescimento económico e que sem isso nada feito. E tem razão. Queixou-se também de que ninguém fala do assunto. Não tem razão.
A título de exemplo, entre de dezenas de intervenções e documentos em que o PCP o afirmou, aí vai uma delas para demonstrar o contrário. Bruno Proença só não explica como se chega ao crescimento económico sem romper com a política recessiva do acordo PSD/PS/CDS com a UE e o FMI.
Contudo, não se pode esquecer o crescimento económico. Esta é a questão central e a mais prioritária e, nas últimas semanas, tem estado esquecida do discurso político. Sem crescimento económico, não há criação de riqueza para pagar as dívidas, não baixa o desemprego e o Estado-Social vai implodir.
Bruno Proença, Director executivo do Diário Económico, ontem, 7/7/2011
Como é evidente não há solução para o problema da dívida pública sem a inversão da política económica. Não há solução para a crise financeira do Estado, sem o aumento da produção nacional, de forma a criar mais riqueza e mais emprego e reduzir a dependência do país.
Declaração política do PCP na Assembleia da República a 6 de Abril de 2011
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