Desenganem-se os que pensavam que
a ida do Tiago Leite de chefe de gabinete de ministro para director regional da
Segurança Social ia trazer mais-valias para a nossa terra.
O director da Segurança Social
fez uma proposta à Junta de Freguesia para que esta disponibilizasse o espaço
do lavadouro para que ali fosse instalada a Segurança Social.
Seria um bom negócio para a
segurança social e um mau negócio para a junta e para os utentes.
A Segurança Social deixava de
pagar a renda que actualmente paga (e que dá uma grande ajuda à Casa do Povo) e
transferia-se de malas e bagagens para o edifício da junta.
Contrapartidas para a junta?
Zero!
É claro que tudo seria feito para
bem dos utentes…
Só que os utentes, na sua maioria
pessoas idosas, passavam a ter de se deslocar da Casa do Povo (junto ao posto
médico) para um local bem mais distante!
A Junta recusou-se, e bem, a
assumir uma responsabilidade que é do ministério da Segurança Social.
Reza a história que todos os
negócios deste tipo, como sejam o encerramento de postos de correios e a sua
transferência para as Juntas de freguesia, apesar de inicialmente parecerem
boas soluções para as autarquias que supostamente seriam beneficiadas e também
para os cidadãos, vieram a revelar-se absolutamente desastrosas quer para as
autarquias que foram na esparrela, quer para os cidadãos, que deixaram de ter
todos os serviços que anteriormente tinham nos postos de correio.
Quem não foi na conversa foi José João Pais que, em
devido tempo, não aceitou essa proposta dos CTT.
Eu tenho um dedinho que adivinha
e que me diz que o Tiago Leite, precisado que estava e está de apresentar
serviço, vai tentar levar a dele por diante, tentando encerrar de vez a
Segurança Social em Alpiarça e culpar a Junta por isso.
E as finanças vão pelo mesmo
caminho
Já se sabia que o governo se
estava a preparar para encerrar dezenas de repartições de Finanças. E Alpiarça
estava no rol…
Agora, ao que se sabe, está em
curso a redução drástica do número de funcionários das Finanças de Alpiarça,
ficando a repartição com dois ou três trabalhadores e transformada num simples
balcão de atendimento.
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