sexta-feira, 16 de março de 2012

Em defesa dos serviços públicos no concelho de Alpiarça




Desenganem-se os que pensavam que a ida do Tiago Leite de chefe de gabinete de ministro para director regional da Segurança Social ia trazer mais-valias para a nossa terra.
O director da Segurança Social fez uma proposta à Junta de Freguesia para que esta disponibilizasse o espaço do lavadouro para que ali fosse instalada a Segurança Social.
Seria um bom negócio para a segurança social e um mau negócio para a junta e para os utentes.
A Segurança Social deixava de pagar a renda que actualmente paga (e que dá uma grande ajuda à Casa do Povo) e transferia-se de malas e bagagens para o edifício da junta.
Contrapartidas para a junta? Zero!
É claro que tudo seria feito para bem dos utentes…
Só que os utentes, na sua maioria pessoas idosas, passavam a ter de se deslocar da Casa do Povo (junto ao posto médico) para um local bem mais distante!
A Junta recusou-se, e bem, a assumir uma responsabilidade que é do ministério da Segurança Social.
Reza a história que todos os negócios deste tipo, como sejam o encerramento de postos de correios e a sua transferência para as Juntas de freguesia, apesar de inicialmente parecerem boas soluções para as autarquias que supostamente seriam beneficiadas e também para os cidadãos, vieram a revelar-se absolutamente desastrosas quer para as autarquias que foram na esparrela, quer para os cidadãos, que deixaram de ter todos os serviços que anteriormente tinham nos postos de correio.
Quem não foi na conversa foi José João Pais que, em devido tempo, não aceitou essa proposta dos CTT.
Eu tenho um dedinho que adivinha e que me diz que o Tiago Leite, precisado que estava e está de apresentar serviço, vai tentar levar a dele por diante, tentando encerrar de vez a Segurança Social em Alpiarça e culpar a Junta por isso.
E as finanças vão pelo mesmo caminho
Já se sabia que o governo se estava a preparar para encerrar dezenas de repartições de Finanças. E Alpiarça estava no rol…
Agora, ao que se sabe, está em curso a redução drástica do número de funcionários das Finanças de Alpiarça, ficando a repartição com dois ou três trabalhadores e transformada num simples balcão de atendimento.
É uma táctica conhecida. Primeiro reduzem e depois fecham!


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