sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O ANO DE 2012 REGISTA UM AUMENTO CONSTANTE E SUSTENTADO DO NÚMERO DE VISITANTES DA CASA DOS PATUDOS

Entre os meses de novembro de 2011 (depois da reabertura ao público após a conclusão da 
1ª fase das obras de requalificação global) e setembro de 2012, tem-se registado um aumento constante e sustentado do número de visitantes da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça. Os últimos meses têm assinalado os valores históricos mais elevados de visitas. No passado mês de setembro visitaram o museu 1725 pessoas, destacando-se também um aumento do número de visitantes estrangeiros.

A Casa dos Patudos vive essencialmente das suas colecções artísticas, com incidência na arte portuguesa e nasceu por vontade de José Relvas, que manifestou, várias vezes, a necessidade de mostrar o que se fazia de melhor ao nível das Belas Artes e Artes Decorativas.
Assim, encomendou ao Arquitecto Raul Lino, um projecto que contemplasse espaços dignos para apreciar a colecção e, ao mesmo tempo, fosse residência familiar.
A Casa dos Patudos é Casa-Museu desde 1960.
Hoje, cada vez mais, estamos num tempo de mudança para outras realidades museológicas e museográficas. Nesse sentido, após a reabertura ao público, em 31 de outubro de 2011, criou-se um novo circuito museológico José Relvas entre os seus, com a abertura de novos espaços expositivos.

A Casa dos Patudos foi residência de José Relvas desde os finais do século XIX até 1929, data da sua morte. Político, diplomata, agricultor, coleccionador de arte e músico amador. Aqui se encontra uma vasta colecção composta por pintura, escultura e artes decorativas. Na pintura portuguesa destacam-se: Silva Porto, José Malhoa, Columbano Bordalo Pinheiro e Constantino Fernandes, além de notáveis artistas de escolas estrangeiras. Podem, ainda, ser apreciadas porcelanas de Sèvres e de Saxe, azulejaria, peças da Companhia das Índias, cerâmicas da Fábrica das Caldas da Rainha (Rafael Bordalo Pinheiro), Rato, Bica do Sapato e Vista Alegre (primitiva) e bronzes de Chapu, de Mercié e de Frémiet. Os Patudos assinalam uma nova linguagem de Arquitectura Conceptual. Apropriada de referências nacionais, afirma-se com um certo despojamento decorativo exterior, mas esplendorosa e funcional nos seus espaços interiores, com um mobiliário, criado também por Raul Lino.













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