segunda-feira, 22 de abril de 2013

O mundo que temos. Temos de dar a volta a isto!


«Mais de 100 mil pessoas morrem devido à fome, todos os dias e em todo o mundo. De quatro em quatro minutos, uma criança fica cega por falta de “Vitamina A”. Em cada 7 segundos, um menor de 10 anos sucumbe devido a desnutrição. Este verdadeiro genocídio ocorre apesar de o mundo ter capacidade para produzir alimentos para 12 biliões de pessoas ou seja, o dobro da população actual» (Jean Ziegler, «Relatório da ONU para o Direito à Alimentação», Agosto 2006).
«Em 2011 as campanhas de recolha em supermercados contribuíram apenas com 10% do valor dos produtos recolhidos pelo Banco Alimentar de Lisboa. A indústria agro-alimentar, reciclando os seus excedentes, doou 43%. Os excedentes da União Europeia, corresponderam a 22%. Os excedentes do Mercado Abastecedor de Lisboa, com 11%. Os excedentes do IFAP, com 6%. Ou seja: o escoamento dos excedentes no mercado constituíram 82% dos produtos distribuídos» (João José Cardoso, «O Banco Alimentar haja fome»).
«Não podem ser culpados os países pobres por esta tragédia. Não foram eles que conquistaram e saquearam durante séculos continentes inteiros, nem instalaram o colonialismo, nem restabeleceram a escravatura, nem inventaram o imperialismo moderno. Foram, sim, vítimas de tudo isto. Por isso, a principal responsabilidade de financiar o seu próprio desenvolvimento pertence àqueles que, por razões óbvias, disfrutam dos benefícios tornados possíveis pelas atrocidades cometidas. O mundo dos mais ricos deve condenar a dívida externa e conceder novos empréstimos, em suaves condições de pagamento, para financiar o desenvolvimento dos países pobres...» (Fidel Castro, «Discurso de Monterrey», 2002.

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