quinta-feira, 12 de abril de 2012

“É tempo de dizer Basta!”

 Passado um ano sobre a concretização do Pacto de Agressão ao povo português, o PCP lança
a partir de amanhã (dia 12 de Abril) uma acção de esclarecimento sobre os seus objectivos e
consequências, bem como da sua urgente e necessária rejeição. Esta acção, a desenvolver
junto dos trabalhadores e das populações, tem como lema "É tempo de dizer Basta! Rejeitar o
Pacto de Agressão, lutar por um Portugal com futuro!" e estará presente por todo o país com
cartazes e documentos.
Esta iniciativa do PCP tem como objectivo levar mais longe a denúncia que o PCP tem feito
continuadamente das contradições protagonizadas pela política de direita e o seu Pacto, desde
logo a contradição entre os enormes recursos disponibilizados à banca e ao grande capital, e
a empobrecimento da vida dos trabalhadores e do povo, e a destruição da produção e
economia nacionais, mas também procurando desconstruir a brutal ofensiva ideológica que
acompanha a concretização deste Pacto, por um lado apontado os seus responsáveis - PS,
PSD e CDS - e por outro apontando que a única inevitabilidade que o país atravessa é o da
luta para lhe resistir.
O PCP considera, e a vida comprova, que as medidas concretizadas com Pacto de Agressão
têm significado um rumo de declínio económico, retrocesso social e abdicação nacional que é
preciso combater e derrotar, estando certos que o país não está condenado a ser atirado para
o abismo nem os portugueses para a pobreza. Portugal tem recursos, saberes e energias – a
começar pela imensa força do trabalho – para produzir riqueza e assegurar uma distribuição
mais justa do rendimento nacional.
Assim, o PCP apresenta um conjunto de propostas que visam assegurar os valores de Abril no
futuro de Portugal, dando resposta aos anseios e aspirações do povo português, entre elas: a
renegociação da dívida, a valorização dos salários e as pensões de reforma, assegurar o
controlo pelo Estado dos sectores estratégicos, apoiar e dinamizar a produção nacional,
garantir uma política de apoio às pequenas e médias empresas, assegurar uma política de
emprego e de eliminação da precariedade, defender o SNS e promover o acesso à saúde.
O PCP deixa ainda um forte apelo ao reforço da luta dos trabalhadores e do povo - a mais
sólida garantia de defender direitos ameaçados, de resistir e derrotar a nova ofensiva que a
pretexto do Pacto de Agressão que está em curso, de afirmar e construir um outro rumo e uma
outra política - e de apoio e reforço do PCP - a força mais consequente e decisiva na defesa
dos direitos dos trabalhadores e do povo e na luta por uma política alternativa, patriótica e de
esquerda.

Sem comentários:

Enviar um comentário