quinta-feira, 31 de maio de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Entrevista a Mário Fernando Pereira, Presidente da CM de Alpiarça (2ª parte)
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Mário Fernando Pereira
A calunia é arma dos cobardes
CÂMARA MUNICIPAL DE ALPIARÇA
DELIBERAÇÃO APROVADA EM REUNIÃO DE CÂMARA DE 29.05.2012
Na sequência de “notícias” publicadas hoje no blog jornalalpiarcense.blogspot.com
1. é FALSO – não corresponde a nenhuma deliberação nem à prática – que a CMA pague as despesas alimentares em supermercados a quaisquer cidadãos, sejam eles romenos, portugueses ou de outra nacionalidade;
2. é FALSO – não corresponde a nenhuma deliberação nem à prática – que a CMA subsidie quaisquer cidadãos pelo número de filhos, sejam eles romenos, portugueses ou de outra nacionalidade;
3. a CMA, tal como várias outras autarquias portuguesas, aderiu recentemente como entidade parceira ao fundo imobiliário constituído com a finalidade de disponibilizar casas de que os bancos são proprietários a valores de renda mensal cerca de 30% abaixo dos preços de mercado, ou seja a famílias com rendimentos considerados médios; o fundo de imóveis (FIIAH), constituído por vários bancos e por entidades públicas (IHRU e IGFSS), é quem procede aos arrendamentos, cabendo às autarquias receber inscrições e indicar ao FIIAH os candidatos aos imóveis para posterior confirmação e validação das candidaturas;
4. a CMA refuta as evidentes tentativas – anónimas e cobardes – de criação de um ambiente que se torne propício à hostilização dos imigrantes estrangeiros residentes no nosso País e ao desenvolvimento de ideias potenciadoras do racismo e da xenofobia.
A publicitação reiterada de mentiras deste tipo pelo jornalalpiarcense.com, cujo objectivo evidente é atacar a gestão do Município de Alpiarça, é a única forma que alguns conhecem de fazer política e de intervir na sociedade, enfraquecendo a saudável e séria discussão dos assuntos de interesse para a nossa comunidade e minando a democracia.
Pelas razões atrás aduzidas, a Câmara Municipal de Alpiarça, reunida em sessão ordinária de 29 de Maio de 2012, deliberou, por unanimidade, mandatar o seu Gabinete Jurídico para iniciar os necessários procedimentos com vista ao apuramento de responsabilidades criminais e eventual apresentação da respectiva queixa-crime.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
domingo, 27 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Entrevista de Mário Fernando Pereira ao Blogue CDU Alpiarça (1ª parte)
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quarta-feira, 23 de maio de 2012
Nos 50 anos do Maio de 62 e da conquista histórica da jornada de trablho de 8 horas nos campos do Alentejo e do Ribatejo
Artigo de Octávio Augusto no Avante!
Texto de António Gervásio,
Um dos principais dirigentes do PCP envolvidos na direcção da luta
1962/2007
As oito horas de trabalho no campo
Uma conquista histórica do operariado agrícola do
Sul
Nota introdutória:
O presente texto da
autoria de António Gervásio foi publicado no nº 259 da revista “O Militante”,
em Julho de 2002.
António Gervásio, operário
agrícola, natural de Montemor-o-Novo, aderiu ao PCP aos 18 anos. Foi dirigente
do PCP, antes e depois do 25 de Abril.
Foi na qualidade de
funcionário e dirigente comunista, que interveio de forma directa na
organização das lutas de Abril-Maio de 1962.
Consultar:
António Gervásio
Lutas de massas em Abril e Maio de 1962 no sul do país
Cadernos da história do
PCP – nº 1
Editorial Avante! -
1996
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Conquista das 8 horas de trabalho no campo,
PCP
Festival do Melão 2012
III Festival do Melão é em Alpiarça
A 3.ª edição do Festival do Melão irá decorrer em Alpiarça nos dias 21 e 22 de Julho de 2012, no Parque do Carril, junto à ponte de Alpiarça.
Presidente da Câmara recebeu Comissão de Utentes
O Presidente da Câmara, Mário Fernando Pereira, e o vereador João Pedro Arraiolos receberam nos Paços do Concelho os representantes da Comissão de Utentes de Saúde de Alpiarça.
Nesta reunião foram abordadas várias questões relacionadas com os cuidados de saúde prestados no concelho, tendo ainda sido dado conhecimento do resultado de um abaixo-assinado promovido pela Comissão junto da população do Frade de Baixo – já entregue aos serviços competentes do Ministério da Saúde –, reivindicando a reabertura da sua extensão de saúde (encerrada pelo Ministério desde 1999 – há 13 anos) um dia por semana.
O Presidente da Câmara deu conta das reuniões que a autarquia tem realizado com o Agrupamento de Saúde (ACES Lezíria), com a ARS-LVT e com a Secretaria de Estado, nas quais, para além dos aspectos relacionados com o reforço do centro de saúde de Alpiarça e da presença dos médicos cubanos, tem sido também abordada a situação das extensões de saúde. Referiu que, como lhe compete e enquanto representante da população do concelho, irá levar este assunto a reunião de Câmara e solicitar novas reuniões de trabalho às estruturas do Ministério da Saúde.
O Presidente garantiu o apoio da Câmara Municipal de Alpiarça a esta justa reivindicação, alertando para a necessidade de a tratar com todo o realismo, situando-a no atual contexto em que as intenções do Governo – continuando a acção do Governo anterior – apontam para o encerramento de serviços públicos por todo o País, entre os quais centenas de extensões e dezenas de centros de saúde. Esta realidade valoriza ainda mais a luta organizada das populações e justifica o empenhamento da autarquia.
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Mário Fernando Pereira
segunda-feira, 21 de maio de 2012
A partir da próxima Quinta Feira será publicada uma entrevista com Mário Fernando Pereira, Presidente da CM de Alpiarça em cdu-alpiarca.blogspot.com/
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14ª Assembleia da Organização de Alpiarça do PCP
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Alpiarça: Produtores mostraram como produzem cabazes que fornecem no âmbito do PROVE
Leia a noticia de O EXPRESSO:
http://www.vox.com.pt/noticia-detalhe-media.asp?id=456583&t=Alpiar%E7a:-Produtores-mostraram-como-produzem-cabazes-que-fornecem-no-%E2mbito-do-PROVE
http://www.vox.com.pt/noticia-detalhe-media.asp?id=456583&t=Alpiar%E7a:-Produtores-mostraram-como-produzem-cabazes-que-fornecem-no-%E2mbito-do-PROVE
terça-feira, 8 de maio de 2012
!4ª Assembleia da Organização Concelhia de Alpiarça do PCP Vem desta forma a Comissão Concelhia de Alpiarça do PCP convocar-te para participares na XIVª Assembleia da Organização Concelhia, que se realiza no dia 12 de Maio, Sábado, às 15 horas, na Biblioteca Municipal de Alpiarça. Esta Assembleia reveste-se de particular importância para a actividade do nosso Partido no concelho. Iremos eleger a nova Comissão Concelhia e proceder á apresentação e discussão do balanço do trabalho desenvolvido desde a última Assembleia. Iremos igualmente discutir e aprovar as principais linhas de trabalho para os próximos anos, com destaque para o prosseguimento do reforço da organização e da intervenção do Partido no concelho e para a preparação das próximas eleições autárquicas.
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segunda-feira, 7 de maio de 2012
almoço do 25 de Abril em Alpiarça
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=hORxeQutBBY
domingo, 6 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Dois exemplos para a luta que travamos
-
Octávio Augusto
Membro da Comissão Política
Assinalam-se
por estes dias duas importantes datas da história do movimento operário
em Portugal. Foi há 50 anos que tiveram lugar as grandiosas
manifestações do 1.º de Maio, precedidas de um amplo movimento grevista,
que mobilizou mais de 200 mil trabalhadores em todo o País, com
destaque para a manifestação realizada em Lisboa. Um 1.º de Maio marcado
pelas reivindicações de melhores salários e pela sua afirmação
inequívoca de luta contra a repressão e o fascismo, pela liberdade e
pela democracia.
Foi
também há 50 anos que os operários agrícolas do Alentejo e do Ribatejo
conquistaram as 8 horas de trabalho no campo. A conquista das 8 horas,
alicerçada num magnífico movimento de massas, expresso em dezenas de
greves, paralisações, manifestações e concentrações, em que participaram
mais de 250 mil operários agrícolas, veio pôr fim a um regime de tipo
feudal em que viviam os assalariados agrícolas do sul.
Até Maio de 1962, como nos relata António Gervásio, os
assalariados agrícolas do Sul (com pequenas diferenças no Ribatejo e na
Margem Esquerda do Guadiana) não conheceram outro horário de trabalho
no campo que não fosse o escravizante horário de sol a sol, ou seja:
pegar ao nascer do sol e despegar ao sol-posto. Fazer o caminho de casa
para o trabalho e vice-versa, a pé, uma, duas horas (e mais). Não havia
transportes, raros eram aqueles que possuíam uma bicicleta a pedal!
Os
assalariados agrícolas não tinham subsídio de desemprego, nem reforma,
nem assistência médica, nem segurança social. Tinham salários de
miséria, passavam fome, eram trabalhadores sem direitos! Entre 1960 e
1962 o seu salário médio rondava os 25$00 a 30$00 para o homem e 13$00 a
17$00 para a mulher! O desemprego atormentava os trabalhadores longos
meses sem ganharem um tostão para o seu sustento e das suas famílias.
Outra
realidade que importa relembrar: nas décadas de 40 a 60 havia nos
campos do Sul mais de duas centenas de milhares de assalariados
agrícolas. Cada vila e aldeia constituíam uma concentração de
trabalhadores agrícolas, homens e mulheres, sem terra sua. A única fonte
de subsistência, sua e da família, era a venda da sua força de
trabalho, mão-de-obra sem direitos sujeita à exploração sem lei dos
agrários.
A
mais pequena luta era violentamente reprimida. Muitos milhares de
trabalhadores agrícolas foram espancados, presos e alguns assassinados.
Privado de direitos sindicais, o proletariado agrícola foi um baluarte
de resistência contra a ditadura, uma classe combativa, com um elevado
espírito de unidade e de organização.
Os
assalariados agrícolas conquistaram aquilo que há muito tinham
conseguido os trabalhadores da indústria e do comércio, uma jornada de 8
horas.
Resistir e lutar
Ao
lembrarmos estes dois momentos, fazemo-lo para que se não esqueça o que
foi o fascismo, mas também para valorizar o papel dos trabalhadores e
do seu Partido na luta incansável por melhores condições de vida, pela
liberdade e pela democracia. Fazemo-lo também pela sua actualidade.
Hoje, pela mão da troika
nacional, protagonista do ajuste de contas com Abril e as suas
conquistas, o poder económico está a desferir uma ofensiva global contra
direitos conquistados antes e depois de Abril. São disso exemplo as
alterações à legislação laboral que, a consumarem-se, representam um
profundo golpe nos direitos adquiridos em décadas de luta pelos
trabalhadores portugueses.
Fazemo-lo
para ilustrar a falsidade da ofensiva ideológica em curso e que visa
levar os portugueses a aceitarem a inevitabilidade da retirada de
direitos, a aceitação da ideia de que não há outro caminho que não seja o
de se sujeitarem ao aumento das desigualdades e da exploração. De que a
luta nada resolve. De que não vale a pena lutar.
Se
assim fosse, se da luta não se extraíssem consequências e resultados, o
poder económico e os seus subalternos, comentadores, analistas,
politólogos e outros que tais, não se empenhavam tanto em
desvalorizá-la. Na verdade, a história do nosso País e do nosso povo
está repleta de exemplos que demonstram a importância e o papel da luta
de massas como factor de resistência, defesa e conquista de direitos e
como alavanca da transformação social.
Foi
assim antes de Abril, assim foi durante o processo revolucionário e na
ofensiva contra-revolucionária que se lhe tem seguido há mais de três
décadas. Hoje como ontem resistir e lutar é o caminho para impedir e
derrotar a ofensiva e o seu pacto de agressão.
Resistir
e lutar em todas as circunstâncias e das mais diversas formas. Da
pequena à grande luta. Da luta sectorial e específica às lutas de
convergência. Do abaixo-assinado, à concentração, à manifestação, à
greve. Hoje, como ontem, com o PCP no centro da mobilização, do
esclarecimento, da proposta alternativa, da mobilização e
consciencialização para a luta.
Luta
que pode e deve ser criativa e adequada às condições, às realidades e
às potencialidades para o seu desenvolvimento, enquadrada em objectivos
concretos, imediatos e a prazo. Lutas que têm de ser valorizadas no
quadro político, económico e social em que se realizam. Luta que não
precisa de ser reinventada para que se desenvolva, se intensifique e se generalize, bebendo da rica experiência do movimento operário e do nosso Partido.
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quarta-feira, 2 de maio de 2012
Em defesa de um Portugal soberano e desenvolvido
Joao Carvalho Pereira
Manuel Lopes Vital
João Silva Sanfona
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