AgitAlpiarça
A verdade a que temos direito
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Romper
com política de direita e fazer emergir como possibilidade real uma política
alternativa, patriótica e de esquerda, constitui não só um imperativo nacional
e uma exigência patriótica como corresponde a uma legítima aspiração dos
trabalhadores e do povo português.
É
esse o objectivo e a prioridade que o PCP toma em mãos.
O
PCP afirma com confiança que reside no povo a soberania de decisão, que com a
força do Povo, a sua luta e intervenção mas também as suas opções e escolhas é
possível romper com décadas de política de direita e abrir caminho a uma
política vinculada aos valores de Abril.
Com o PCP, uma
Política Patriótica e de Esquerda
A concretização de uma alternativa política ao actual rumo de desastre
para que o País tem sido conduzido nos últimos 38 anos, constitui um imperativo
nacional e exigência patriótica.
Uma alternativa que tem na política patriótica e de esquerda a base
essencial de concretização, assente em seis direcções fundamentais:
- Renegociar a dívida, rompendo com o garrote que
ela constitui ao desenvolvimento soberano de Portugal;
- Promover
e valorizar a produção nacional e
recuperar para o controlo público os sectores e empresas estratégicas,
designadamente do sector financeiro;
- Valorizar
os salários e rendimentos dos trabalhadores e do povo e assegurar o respeito pelos direitos;
- Defender
os serviços públicos e as funções sociais do Estado, designadamente
o direito à educação, à saúde e à protecção social;
- Adoptar
uma política fiscal que desagrave a carga sobre os rendimentos dos
trabalhadores e dos pequenos e médios empresários e tribute fortemente os rendimento do grande capital,
os lucros e a especulação financeira;
- Rejeitar
a submissão às imposições do Euro e da União Europeia recuperando para o País a sua soberania económica,
orçamental e monetária.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Eleitos da CDU assinalam 1 ano de mandato nos órgãos autárquicos de Alpiarça em jantar informal nos Águias.
Etiquetas:
Alpiarça
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
quinta-feira, 10 de julho de 2014
domingo, 29 de junho de 2014
Resultados Eleitorais das Eleições na ARPICA
ELEIÇÕES NA ARPICA
COMUNICADO DA LISTA A
Realizaram-se no dia 28 de Junho de 2014 eleições para os
corpos sociais da ARPICA, Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do
Concelho de Alpiarça.
Demonstrando uma consciência muito profunda do que estava em
jogo nestas eleições os sócios da Associação compareceram em massa para
expressar de forma livre e democrática o seu direito de voto, traduzido no
seguinte resultado:
Votantes – 182
Lista A ----- 140
Lista B ------- 41
Nulos -------- 1
A lista A, grande vencedora neste acto eleitoral, era
encabeçada por:
Assembleia Geral – Victor Santos
Direcção -------------- Américo Abalada
Conselho Fiscal ----- Raúl Figueiredo
Depois de encerrados os trabalhos, a Lista A agradeceu a
participação massiva dos sócios, o empenho dos corpos gerentes, do corpo
técnico e dos funcionários na preparação e organização do acto eleitoral, e
renovou ainda o compromisso de contar com todos para o progresso e
desenvolvimento da Associação, tendo como preocupação fundamental a qualidade
do serviço prestado aos seus utentes.
Saudações fraternas,
Os representantes da lista A
terça-feira, 20 de maio de 2014
sexta-feira, 16 de maio de 2014
quarta-feira, 14 de maio de 2014
«...o que é nosso está a ser roubado para ser entregue aos bancos e aos grandes grupos económicos»
segunda-feira, 12 de maio de 2014
quarta-feira, 30 de abril de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
Evocando Maria Rosa Viseu
Militante comunista desde 1958, mulher duma fibra imensa,
duma firmeza contagiante de convicções inabaláveis.
Nascida no Couço, terra heróica nas lutas contra o fascismo,
pela democracia e pela liberdade, palco de imensas lutas pelo direito ao
trabalho, por uma vida digna, sementeira de gerações e gerações de mulheres e
homens que, sempre com o seu Partido, estiveram e estão do lado certo da
barricada, Maria Rosa deixou a escola aos 13 anos para ingressar a tempo
inteiro na dura labuta do campo onde, como ela dizia, “se trabalhava de sol a
sol para se receber uns míseros 6 escudos”, o seu primeiro ordenado.
Cedo percebeu por experiência vivida e sofrida o que era a
exploração e as injustiças.
Cedo percebeu que a miséria de uns, era a razão da ostensiva
riqueza de outros que tudo tinham á custa do suor daqueles que exploravam sem
dó nem piedade.
Com o seu suor, aprendeu rápido aquilo que muitos não
queriam, não querem, se recusavam e recusam a ver: Que há uma luta de classes,
que essa luta se dá entre explorados e exploradores.
Do lado dos explorados, daqueles que nada tendo a não ser a
força do seu trabalho, e que lutaram das mais variadas formas contra a
exploração, Maria Rosa participou em Greves, manifestações e outras formas de
luta dos operários agrícolas.
Como ela dizia: “Esteve em todas”. Foi participante activa na
luta vitoriosa dos operários agrícolas do Ribatejo e do Alentejo, pela
conquista da jornada de trabalho de 8 horas no campo.
Muito cedo percebeu igualmente que a luta por melhores
condições de trabalho e pelo direito ao trabalho era inseparável da luta contra
a ditadura fascista, da luta pela liberdade e pela democracia, da luta pelo
socialismo.
Empenhou-se em acções de solidariedade com os presos
políticos e participou activamente na greve política de 1958 contra a burla
eleitoral que no Couço teve enorme relevo.
Aqui, Humberto Delgado ganhou com mais de 80% dos votos,
recorde-se.
Em 1961 foi presa pela PIDE.
Ela e muitas outras mulheres do Couço foram vítimas da
tortura do sono, e de todo um conjunto de brutalidades e torturas físicas que
ela nos descreveu com grande precisão e que revelam que os abanões da polícia,
como dizia Salazar, eram bem mais do que isso e deixaram marcas para toda a
vida.
À brutalidade da tortura e dos maus tratos, juntou-se a
coacção, a humilhação a que ela e muitas outras foram sujeitas. A brutalidade
da polícia foi tal que chegou a temer-se pela sua vida.
Tudo isso ela enfrentou com grande coragem e determinação.
Foi julgada em Julho de 1961, tendo sido condenada a 14 meses
de pena correccional, tendo cumprido uma pena de 6 meses na prisão.
Em liberdade, retoma a luta com a sua classe e com o povo da
sua terra.
Retoma a sua actividade de militante comunista.
Como ela nos disse: “Uma vez cá fora, continuei com as mesmas
lutas, por melhor salário e pelas 8 horas de trabalho. “
E assim foi até ao 25 de Abril, sempre a lutar.
Participou activamente Na actividade do PCP, na Freguesia do
Couço, Na Comissão Concelhia de Coruche, tendo assumido diversas tarefas e
responsabilidades, designadamente a coordenação de um organismo de direcção de
6 UCPs e Cooperativas da reforma agrária.
Comunista destacada e muito prestigiada, veio a ser eleita
para o Comité Central do Partido, no 9º Congresso.
Destacou-se igualmente na luta pela reforma agrária e na
actividade sindical, onde desempenhou diversas tarefas na qualidade de
dirigente do Sindicato dos Operários Agrícolas do Distrito de Santarém.
Uma vida e uma luta cheias.
Sempre com aquela contagiante alegria feita de convicções que
não vacilam, que não desistem perante as adversidades da luta.
Com um discurso simples, claro como água, com a naturalidade
do dramatismo que imprimia às suas palavras, forjado no palco das lutas, de que
foi uma enorme protagonista.
Foi assim até ao limite das suas forças físicas.
Uma grande mulher, uma mulher grande, nascida a forjada na
grandiosidade desta terra que é o Couço.
A Maria Rosa foi sempre comunista, orgulhosa do seu Partido.
O seu, nosso Partido, orgulha-se dela!
A Maria Rosa deixou-nos. Fica connosco o seu exemplo.
A melhor forma de a homenagearmos é prosseguirmos com o seu
combate, com a sua luta.
Luta tanto mais necessária, quanto hoje assistimos a uma
poderosa ofensiva contra Abril, a Constituição e os direitos que ela consagra.
Uma ofensiva que visa reconstituir os privilégios perdidos
pelas classes dominantes na revolução de Abril.
Ontem como hoje, uma luta contra a exploração, pelos direitos
de quem trabalha.
Uma luta para que os ideais de Abril iluminem o futuro de
Portugal.
Luta dos comunistas, dos democratas, pela liberdade, pela
democracia, pelo socialismo. A LUTA CONTINUA!
(da intervenção de Octávio Augusto, da Comissão Política do
Comité Central do PCP, no funeral de Maria Rosa Viseu – Couço, 20 de Março de
2014)
sábado, 15 de março de 2014
domingo, 9 de março de 2014
Mais de 400 pessoas no almoço comemorativo do Dia Internacional da Mulher
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Jerónimo de Sousa em Alpiarça no Dia Internacional da Mulher
Almoço Comemorativo
Aniversário
do Partido
Dia Internacional
da Mulher
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Sábado, 8 de Março
Alpiarça – Pavilhão de Os Águias, 13h
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Participação de
Jerónimo de Sousa
Secretário-geral
do PCP
Sopa de couve e feijão / Porco
no espeto com batata frita e salada / Doce /Fruta /Café
10 Cravos
Inscreve-te
antecipadamente!
TM 913450740
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
“A luta de um homem, de uma família, por nós”
O Auditório Mário Feliciano
na Biblioteca Municipal de Alpiarça encheu na tarde do passado sábado para o
lançamento da obra autobiográfica “Aconteceu”, de Francisco Presúncia Bonifácio
(Chico Galiza), militante do PCP desde a década de 50 do século passado.
Na mesa estiveram, para além
do autor, Octávio Augusto, do Comité Central do PCP, Mário Pereira, presidente
da Câmara Municipal de Alpiarça (que apoiou a edição), Ricardo Hipólito e
Sérgio Ribeiro.
Octávio Augusto realçou que
“o livro é muito mais do que apenas se ficar a saber o que aconteceu num
determinado contexto histórico (…), é também encontrar-se ali elementos para se
continuar o trabalho que os “Chicos” Galiza travaram, de modo a que Abril não
se perca”.
Mário Pereira sublinhou a
contribuição de Chico Galiza e de outros alpiarcenses para a nossa liberdade e
a importância de um livro tão especial que reflecte o percurso histórico do
autor, marcante da afirmação de um ideal, ao dar o melhor de si e, ao mesmo tempo,
ser a obra uma importante peça na recuperação de memórias de luta.
Por sua vez, Ricardo
Hipólito abordou as vicissitudes do desafio lançado a Galiza para que a sua
experiência e conhecimentos pudessem ficar como testemunho de um percurso de vida
e o consequente desenvolvimento de todo aquele processo criativo. Foram ainda,
na sua intervenção, abordados alguns momentos relatados na obra, sublinhando-se
que a grande força dinamizadora de Galiza e de tantos outros que, como ele,
lutaram, foi o facto de acreditarem.
De acreditarem nas causas justas da sua luta.
Sérgio Ribeiro, antes de
analisar o livro, não quis deixar de assinalar que já tinha apresentado muitos
livros “mas nunca um que lhe tivesse dito tanto (como este), por ser um
testemunho vivo”.
Um livro que, na sua
opinião, é de uma grande “importância como testemunho, por vezes comovente,
relato de um homem, de uma família, de uma luta que foi por nós. Um livro de
afectos, cheio de ternura, de amizade, de compreensão, de companheirismos, das
suas contingências, das suas fragilidades e das suas traições”.
Chegada a vez do autor e antes
de relatar alguns episódios da sua vida de luta, transcritos na obra, Chico
Galiza reafirmou que nunca tinha pensado em escrever um livro e muito menos
sobre si, a sua companheira e a sua filha, porque o que fez, no seu entender,
foi cumprir apenas o seu dever.
E se voltou atrás na sua
inicial intenção é porque compreendeu a importância do testemunho para que o
fascismo não seja branqueado.
“Foi também por ouvir a
minha filha perguntar muitas vezes, na escuridão das casas clandestinas, porque
brincavam os outros meninos e ela não, que resolvi escrever este depoimento,
uma espécie de desabafo”.
A sessão de apresentação
terminou com o autor e a sua “sobrinha Isabel” (aliás Faustina Condessa Barradas,
uma jovem alentejana que entrou na clandestinidade aos 16 anos) a reviverem
momentos (comoventes) por que passaram nos treze meses em que desempenharam
juntos tarefas partidárias numa “casa do Partido” na zona de Odivelas, onde
funcionou uma tipografia clandestina.
O livro encontra-se à venda
no Centro de Trabalho do PCP em Alpiarça, na Agência Amílcar, no Quiosque de Luís
Figueiredo, no Largo dos Águias e em Lisboa, na sede do PCP, na Rua Soeiro
Pereira Gomes. As encomendas podem ser feitas pelo email galizachico@sapo.pt ou pelo TM 91345 0740.
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
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